A TERRA DE SACO CHEIO”
Airton Soares, cabra que não sossega o facho, mal acaba de lançar um
livro já vai lançando outro, desta feita ele lançou “A TERRA DE SACO CHEIO”, e
não é que o professor achou de me dedicar este livro! Quanta honra! Olhe só o
que ele disse:
“À
Dalinha Catunda
Cordelista de primeira
E estudiosa profunda
Da cultura brasileira".
Pois não é que este ipuense arretado ainda achou pouco e fechou a
primeira crônica com meu poema, O SACO E A CESTA e só pra encardir ele botou na
contracapa o mesmo poema.
Peeeense como fiquei feliz! Estou mostrando os dentes até agora.
Arre égua... Será que mereço tanto?
Espie aqui o meu poema:
O SACO E O CESTA
*
A terra de saco cheio
Sofre e pede clemência.
Vamos pensar direito,
Por a mão na consciência
Pois o que estamos fazendo
É burrice é imprudência.
*
Saudades dos cestos e cestas
Também do velho surrão...
Feitos de palhas e cipós
Um trabalho do artesão,
Que ganhava seu dinheiro
Sem causar poluição.
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