DO MEU JEITINHO BREJEIRO
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  Desculpas esfarrapadas,
  Conversa pra boi dormir,
  Falsas verdades que ouço,
  Porém não gosto de ouvir.
  Pra não ficar entalada
  E nem morrer engasgada
  Vomito em vez de engolir.
  *
  Cada rasteira que levo
  Mas forte saio do chão
  Desgraça pouca é bobagem
  Pra tudo tem solução
  Se não sirvo como amiga
  Acho que como inimiga
  Não sou melhor opção.
  *
  Sei que sou oito ou oitenta,
  Aprendia a ser assim.
  Não vou mudar o meu jeito
  Quem quiser gostar de mim,
  Saiba só que tenho manha
  Não provoque minha sanha,
  Na candura já dei fim.
  *
  Quem me comprou como besta
  Tá com as patas no atoleiro.
  Com as orelhas bem murchas
  Por certo perdeu dinheiro.
  Sem medo de Caiporas
  Eu vou enfiando esporas
  Do meu jeitinho brejeiro.
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Texto e foo de Dalinha Catunda
Amigos ainda estou no interior do Ceará  com uma internet ruim, logo que volte ao Rio visitarei os blogues amigos.
Meu beijo a todos. 
  

 
 
