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terça-feira, 4 de novembro de 2008

MAREIRO



Mareiro

Um cheiro de Mar me atiça
Entrando pela janela
A lua no céu desponta,
Dourada, tão cheia, tão bela.

A saudade se assanha,
Ao cheiro desse mareiro.
O pranto que não se acanha,
Encharca meu travesseiro.


Mareiro por que me atiças?
Por que me vens instigar?
Se sabes que longe dele,
Sou apenas sereia sem mar.

Imagem: ceara.com/postais/praiadofuturo.jpg

2 comentários:

Anônimo disse...

A sutileza da poesia junto com essa imagem nos faz sentir até o cheiro do mar. Parabéns!

Abraços

Oliver Pickwick disse...

Ora, Dalinha! Há outros mareiros. Basta assobiar aquela velha canção praieira do Caymmi: "... vamos chamar o vento...". Experimente, ventos mais alegres virão.
Um beijo!