Seguidores

terça-feira, 27 de julho de 2010

O PILÃO NOSSO DE CADA DIA




















O Pilão sendo esculpido por Batista à esquerda.
A direita o pilão da familia Caldas recheado de paçoca.
Fotos retiradas do blog: daquidepitangui.blogspot.com

O PILÃO NOSSO DE CADA DIA


Se você for a Pitangui
Em busca de tradição,
Vai achar em lavrado
Num bairro da região,
Um excelente artista
Conhecido por Batista,
Mestre em fazer Pilão.
*
Nordestino que se preza
Tem em casa um pilão.
Minas não é diferente,
Cheguei essa conclusão,
Pois vejo a família Caldas
Entretida e sem ressalvas
Fazendo paçoca em pilão.
*
A Nossa Santa paçoca,
Bendita em toda nação
Foi desjejum de vaqueiros,
E não faltava no matulão
Das antigas comitivas
Que já não são tão ativas,
Mas nos causam emoção
*
Este Pilão já deu samba,
Amigo pode apostar!
Agora só falta um bamba
Para o samba musicar.
Os versos dou de presente
Pra ver Pitangui contente
E ouvir seu povo cantar.

17 comentários:

Unknown disse...

Lourdesamiga

Muito bonito, muito bonito, muito bonito.

Já não cumentava, com o, há muito tempo, mas em bora hora cá vim para poder encontrar este pilão lindo de morrer. Obrigado.

Espero sempre por ti lá na minha barraca...

Qjs

Licínio Filho disse...

Dalinha,
muito obrigado pela homenagem,peço licença para publicar lá no Daqui de Pitangui.
Puxa...que lindo!!!!
Beijão procê.

Licínio Filho disse...

Ah...por aqui é tradição as famílias de músicos, a Caldas é uma delas e tenho certeza que Dênio vai adorar.

valterpoeta.com disse...

Mais um lindo cordel minha querida Dalinha, senti falta de tudo isso durante minha viagem, apesar que conhecer lugares maravilhosos, faz falta ver o amigos, ler suas criações com atenção e os comentários carinhosos que sempre nos deixam. Muito obrigado pela amizade e carinho, bom dia!

Anônimo disse...

Oi amiga: cá no meu portugal não há coisas dessas pilão só vi na Guine quando cumpria o serviço militar, mas esse lindo pilão deu um lindo poema adorei.
Um beijo
Santa Cruz

João Poeta disse...

Oi, Dalinha!
Que bom é este cantiho
Onde eu passo devagarinho
Pra descançar a cabeça
Que mais parece um torvelinho.

Arroz de mujolo
Farofa de carne-de-sol
Não se vê, mais, por aqui
É como pescar sem anzol...

Pena que não tenho pilão
Na memória, o tenho guardado
Dos tempos da infância
Em que eu sonhava acordado...

Levava em uma gamela
A comida para os peões
Na cabaça, água fresca
Na cabeça, ilusões.
Tenho dito!
Um abraço.
João

Blog de Ana Marly Jacobino disse...

Pois é, Dalinha aqui na casa dos meus pais tem um pilão muito usado de tanto fazer paçoça com amendoim e melado...E olha hoje é aniversário de papai 92 anos, agora ele não tem mais força para bater as gostosuras no pilão. Obrigada pela visita!Abraços Poéticos Piracicabanos de Ana Marly de olivveira Jacobino

Cordelirando disse...

Que bonito, Dalinha!
Adoro coisas artesanais e acompanhar a feitura deste pilão embalada por seus versos foi gratificante!
Aproveito o ensejo para informar que tem novidade no Cordelirando, passa lá!
Abraços!

Anônimo disse...

Dalinha,que bela homenagem nessa poesia tão regional!Só falta mesmo musicar!Ficou lindo esse pilão!Bjs,

chica disse...

Tomara que apareça alguém pra musicar.Lindo!Teus versos estão no sementinhas, enfeitando por lá!beijos,obrigado, saudades,chica

Pedro Monteiro disse...

Dalinha, li a poesia
Que tem sabor natural!
Pensei logo numa roça
Com a colheita frutal,
Foi o maior reboliço
Quando me dei o serviço,
Era o NORDESTE RURAL.

Cildemer disse...

Encontrei a porta aberta e entrei!
Gostei do passeio e vou certamente voltar!
Se a porta não se fechar;o)

***
Obrigada pela partilha e boa semana*******

Ana Maria disse...

Lindo! Eu tenho um pilão desse aqui em casa.
Beijinhos!

Leonardo Morato disse...

Oi Dalinha (a nossa mais nova amiga)! Passo por aqui pela primeira vez. E como diz um grande amigo meu, Fausto André: "já tô gostando"! Obrigado pela belíssima homenagem a nossa querida Pitangui. Forte abraço.
www.daquidepitangui.blogspot.com

AFRICA EM POESIA disse...

Deixo um beijinho
Adorei a poesia...

TELEFONE



Toca o telefone...
Toca sem parar
Deixo-o tocar
Mas depois...
Vou...
E quando lhe pego
Nunca mais toca...
Alguém estava...
Mas não queria estar...
Do outro lado de lá
Ouvi suspirar...
E fiquei a pensar...
Porque será?
Que se passará?
E continuo à espera...
Que ele volte a tocar!...


LILI LARANJO

Cris Cerqueira disse...

Oi, Dalinha! Aqui onde moro ainda é comum se usar o pilão para fazer colorau (com sementes de urucum)... também usamos para fazer paçoca de carne de sol. Um abraço, querida.

Unknown disse...

Olá Dalinha,

Sou de Pitangui, professora de Literatura e adorei seus textos, especialmente o do pilão! Já comi muita paçoca de carne seca na infância, feita carinhosamente por minha mãe em um pilão desses, que aliás ainda existe, imponente na casa dela! Parabéns! Gostaria de conhecer mais sobre sua obra. Posso?

Um abraço.
Edilma.