EM
CACHOEIRAS DE MACACÚ
*
Atrás
do morro do pico
Aponta
o sol radiante
A
neblina derretendo
Presencio
a todo instante
A
beleza do horizonte
O
raio do sol no monte
Ilumina
o meu semblante.
*
Do
beiral do meu alpendre
A
cambaxirra cantou
No
pé de jacatirão
O
bem-te-vi se assanhou
O
gavião sorrateiro
Abre
as asas no coqueiro
Vendo
que o dia raiou.
*
Redes
de aranhas tecidas
Presas
no arame farpado
Trazendo
beleza as cercas
Esse
trabalho rendado
Só
vendo quanta beleza
Cenário
da natureza
Que
é por Deus elaborado.
*
O
canto da Seriema
Ecoa
ao amanhecer
Despertador
natural
Canta
mesmo pra valer
É
ave que faz zoada
Parece
até gargalhada
Pois
canta sem se conter.
*
Canários
se reproduzem
Eu
vejo o bando passar
Os
melros sempre em grupo
Encantam
com seu cantar
E
no maior zum, zum, zum
Um
magote de Anum
Balburdia
faz ao voar.
*
Quando
chega o fim do dia
Volta
pro ninho a trocal,
E
a garça voa em bando
Num
belo show, sem igual
O
sol desmaia cansado
Anunciando
alquebrado
De cada dia o final.
*
Nova
fauna, nova flora
Eu
vejo aqui no Sudeste
O
verde é permanente
Diferente
do Nordeste
Ganho
mais conhecimento
Mas
tenho meu pensamento
Na
minha vidinha agreste.
*
Versos
e fotos de Dalinha Catunda
dalihaac@gmail.com
Um comentário:
Poema abrangente de várias areas e artes que me fascinou ler. Deixo o meu elogio mais fervoroso.
.
Abraço fraterno
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Postar um comentário