Seguidores

domingo, 2 de novembro de 2014

NOVEMBRO AZUL


NOVEMBRO AZUL
*
DALINHA CATUNDA
.
O homem que tem visão
Busca sempre a plenitude
Tanto cuida da aparência
Como cuida da saúde
E neste novembro azul
Quero ver de norte a sul
A resultante atitude.
*

ADELMO VASCONCELOS
.
O exame que se fala
É um caso singular
Uma só dedada para
Se diagnosticar
Eu aqui não faço onda
Mas, meu amigo, responda
E se o cara gostar?
*
DALINHA CATUNDA
.
Este exame realmente
É de fato singular
O cabra deve fazer
Sem jamais se descuidar!
Porém se gostar do dedo
Logo ele perde o medo
E acaba por relaxar...
*
BASTINHA JOB
.
Caso o homem tenha medo
de levar uma dedada
conto aqui um bom segredo
que dá uma aliviada
vá a médico japonês
é famosa a pequenez

e o "frufru" não sente nada!
*
DALINHA CATUNDA
*
Se o cabra for macho mesmo
Não precisa disso não
O médico pode até ser
Um afrodescendentão
E mesmo vendo estrelinha
O cabra não sai da linha
Sentindo o dedo em ação.
*
ADELMO VASCONCELOS
É verdade verdadeira
Você falou, disse tudo
Meu PSA é baixo
Mas não vejo como escudo
O assunto é importante
Vamos levar adiante
Essa fonte de estudo.
*

DALINHA CATUNDA
.
Por medo e por preconceito
O homem se prejudica
Isso é fato consumado
Tem pesquisa que indica
Para fugir do ataúde
Cuide de sua saúde
Pois essa é minha dica.
*
ADELMO VASCONCELOS
.
 Esse conselho é bom
Tem importante papel
Ele serve pra gari
Deputado, coronel
Todo homem consciente
Entende esta vertente
Do folheto de cordel.
*
DALINHA CATUNDA
.
E só segue esse conselho
Quem tem rumo e juízo
Quem se negar a fazer
Vai ficar no prejuízo
Um toque não vale nada
É com a luva azeitada
Nunca fiz, mas ajuízo.
*
ADELMO VAS CONCELOS
.
Você que é homem forte
Inteligente, altivo
Cuida-se perfeitamente
Mostra-se compreensivo
Não recusa prescrição
Sabe que a prevenção
É que vai mantê-lo vivo.
*
DALINHA CATUNDA
.
Homem deixe de besteira
Não queira passar por tolo
O dedo que faz o teste
É o chamado fura bolo
É um dedinho de nada
Não precisa de zoada
No exame não tem rolo.
*
Dalinha Catunda
.
Fazer exame de próstata
Não é coisa d’outro mundo
A posição é ingrata
Mas você precisa ir fundo
Pra não sofrer desengano
Volte uma vez por ano
Seu ganho será profundo.
*
Versos de Dalinha Catunda, Adelmo Vasconcelos e Bastinha Job.

Um comentário:

Unknown disse...

Dalinha. Muito bom amei ler.
Beijos
Santa Cruz