*
A RÉDEA DA
LIBERDADE
VIROU PIPA
EM MINHA MÃO.
Mote de Dalinha Catunda
*
Para dar o
meu recado
Não
rezo só Ladainha
Pois
o canto de Dalinha
Não
é canto comportado
É
profano é sagrado
Dentro
da minha oração
Para
dar satisfação
Eu
não tenho mais idade
A
RÉDEA DA LIBERDADE
VIROU
PIPA EM MINHA MÃO.
Dalinha Catunda – Rio de Janeiro - RJ
*
A
vida dá muitas voltas
Nas
voltas que a vida dá"
Fiquei
de lá para cá
Sem
ser mulher de revoltas
Fazendo
reviravoltas
Nas
curvas do coração
E
hoje sem mais ação
Faço
da felicidade
A
RÉDEA DA LIBERDADE
VIROU
PIPA EM MINHA MÃO.
Vânia
Freitas
Fortaleza-
Ce
*
ROSARIO
PINTO
Viver é recomeçar!
Este Mundo é redondo.
Pelas noites vou me expondo,
Muitos versos compondo.
Vou sangrando o coração,
Pelos tantos mil amores,
Cada qual com seus sabores.
Hoje só resta a saudade
De amores e de amizade
A RÉDEA DA LIBERDADE
VIROU PIPA EM MINHA MÃO.
Rosário Pinto – Rio de Janeiro – RJ
*
Voo
como um passarinho
Livre
por onde eu for
Espanto
o predador
Para
longe do meu ninho
Jamais
aceito um carinho
De
quem mostra o cinturão
Ou
a chave da prisão
Abrigo
da crueldade
A
RÉDEA DA LIBERDADE
VIROU
PIPA EM MINHA MÃO
Ritinha Oliveira
*
Trabalho
desde pequena
Seja
em casa ou na roça
De
meu pai já levei coça
Aprendi
tirar novena.
Meço
o terreno com trena
Pilo
o arroz no pilão
Faço
mosaico e colchão
Desde
a mais tenra idade
A
RÉDEA DA LIBERDADE
VIROU
PIPA EM MINHA MÃO.
Francy
Freire Crato – Ce
*
Eu
sou mulher de encanto
Já
dizia a minha avó
Quando
quero, dou um nó
Sem
causar, pânico e espanto
Pra
seduzir eu garanto
Não
ajo por emoção
Já
sofri sem ter razão
Mas
renasci com vontade
A
RÉDEA DA LIBERDADE
VIROU
PIPA EM MINHA MÃO.
Lindicássia
Nascimento
Barbalha-CE
Xilo do meu acervo, obra de Maércio Siqueira,
Capa do Cordel: Mulheres do Cariri
dalinhaac@gmail.com
Um comentário:
Poeticamente fascinante de ler.
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Votos de Domingo feliz
Abraço
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