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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

DE JOSENIR LACERDA PARA DALINHA CATUNDA


 

DE JOSENIR LACERDA PARA DALINHA CATUNDA.

Diante dos empecilhos

Avança e não esmorece

Levanta a fronte e reage

Invoca os deuses em prece

Navega na poesia

Habita na fantasia

A gratidão não esquece

.

Feliz aniversário! Parabéns!

Saúde! Amor! Paz! Alegria Inspiração

Versos de Josenir Lacerda

DE CHICA EMIDIO PARA DALINHA CATUNDA


 PARABÉNS!

Desmedida em sua Arte

A trilhar pelo sertão

Longe, sempre está presente

Ipueiras seu torrão

Nascida no Ceará,

Homenagens renderá

Ao seu distante rincão


Caririense querida

Ao Rio, foi a menina

Trabalhou, plantou, colheu

Uma missão aglutina

No Cordel faz maestria

Da vida, uma poesia

Adora ser Nordestina.

FELIZ ANIVERSÁRIO!

Chica Emídio

Crato-CE, 28 de outubro de 2020.

DE BASTINHA JOB PARA DALINHA CATUNDA


 Hoje é o Nat glorioso

Dela,Dalinha Catunda,
Cordelista mais fecunda
De Poetar majestoso;
Neste dia auspicioso,
Meu abraço especial,
Meu carinho fraternal,
Muitos anos de existência
Dentro dessa consciência
Que plasma o 𝗌eu ideal
*
Versos de Bastinha Job
28 de OUTUBRO

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Cordel Uma Musa Barbalhense


 -- DALINHA CATUNDA

UMA MUSA BARBALHENSE
- Lindicássia Nascimento
1
Do sertão das Ipueiras
Pra terra das verdes mata
Barbalha de Santo Antônio
De encantos e de cascata
Abraça com alegria
A rainha da poesia
Com o título magnata.
2
Uma musa soberana
Sob o corpo da mulher
Que chegou, deu seu recado
Transcendendo seu mister
Com seu charme feminino
Traçou bem o seu destino
Brincando de bem-me-quer.
3
Adentrou com pé no chão
E por fim se apaixonou
Pela terrinha pacata
O sentimento aflorou
Como menina faceira
Bem astuta, alvissareira
A musa então se encantou!
4
Seu faro cordeliano
Lhe assegurou a certeza
Que nesse belo torrão
Possui na arte a grandeza
A fonte de incentivos
Que lhe daria motivos
Pra pisar com mais firmeza.
5
Fez juras pra Santo Antônio
E Fez promessa também
Passeou alegremente
Como sempre lhe convém.
E nutrida de esperança
Alimentou a pujança
Do querer fazer o bem.
6
Neste campo colorido
Se sentiu bem à vontade
Sentiu o amor dos poetas
Da grande sociedade
Dos poetas de Barbalha
E que com carinho espalha
Sua preciosidade.
7
Construiu nesse sopé
Sua história por amor
Uma linda ligação
Com a benção do Criador
E o encanto da poetisa
Seu sentimento enfatiza
Esse apreço acolhedor.
8
Já trouxe uma cordelteca
E implantou nessa cidade
Demos seu nome por mérito
Por esmero e lealdade
Uma relíquia completa
Que agrada cada poeta
Da nossa sociedade.
9
Dalinha foi mais ousada
Reconheceu com verdade
Em três obras literária
Criou-se cumplicidade
Escreveu a nossa história
De forma justa notória
Divulgou com lealdade.
10
Reconhece nessa terra
A luz da literatura
Nos folhetos de cordel
Revela amor e ternura
Dá vida e rumo ao legado
Com laço que foi criado
Pra memória da cultura.
11
Inseriu esta cidade
No roteiro nacional
O intercambio de poetas
Na sua terra natal
Nossa jovem entidade
Se tornou grande beldade
Com muito potencial.
12
Levantou nossa bandeira
Leva para o mundo inteiro
O retrato dessa história
As vivencias do terreiro
Tão minado de poesia
Nascida da primazia
No Nordeste brasileiro
13
Hoje Dalinha Catunda
É de fato e de direito
Cidadã Caririense
Com muito orgulho no peito
Na gestão do presidente
Que nos deu esse presente
E ganha nosso respeito.
14
Odair viu em Dalinha
Grande carinho e amor
Movido pela cultura
E dela admirador
Atendendo a um pedido
Retribuiu comovido
Agraciando essa flor.
15
Foi por unanimidade
Aceita a cidadania
Os edis assim votaram
Dando vez e voz a cria
Que entende de cultura
Fomenta a literatura
E dar asas a poesia
16
Nossa eterna gratidão
Ao presidente Odair
A essa casa do povo
Que faz de fato existir
Esse aconchego da gente
Que de forma consciente
Jamais sabe se omitir.
17
Nossa musa cordelista
É um ser especial
Tem assento garantido
Em cadeira nacional
Elevou nossa cidade
Através da sociedade
Pra fama internacional.
18
Mulher forte, destemida
Pois aprendeu a voar
Inspiradora de versos
Uma mestra popular
Que no voo da retirante
Descreve a tese elegante
De quem nasce pra somar.
19
Essa é Maria de Lourdes
É Catunda e Aragão
Tem raiz no Cariri
Cearense, desse chão
Poderia assinar Prado
Mas sua mãe deixou guardado
Pra lhe dar mais emoção.
20
E assim é nossa poeta
A rainha do cordel
Zeladora na escrita
É musa de menestrel
Ela fez por merecer
Hoje a vemos florescer
Sob o pomar de carcel.
21
Digo aqui com maestria
Pra ela eu tiro o chapéu
Mulher de forte principio
Sob o teto azul do céu
Que lapida seus fazeres
Pra transformar em saberes
Qual a Maria sem véu.
22
Salve o Rio de Janeiro
Que abriga essa confreira
Salve a grande Academia
Essa casa Brasileira
Que abraça em seu papel
Literatura e cordel
Junto a Gonçalo Ferreira.
23
E salve a bela Ipueiras
O seu berço de alegria
Salve os vates da Barbalha
E os bardos da Academia
Dos cordelista do Crato
Que a trata com aparato
Amizade e empatia.
24
Barbalha te põe no colo
E te afaga com emoção
Dalinha tu tens presteza
Por mérito e convicção
Viva a terra hospitaleira
Por adotar a guerreira
Essa abelha do sertão.
*
Ilustração e cordel de Lindicássia Nassimento,
Presidente da Sociedade dos Poetas de Barbalha, em homenagem a Dalinha Catunda
dalinhaac@gmail.com

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

NOS TRILHOS DA MOCIDADE


 NOS TRILHOS DA MOCIDADE

*
O velho trem da saudade
Resolveu me visitar
Na bagagem a lembrança
É tanta, chega a pesar
Abro a porta do vagão
E deixo a recordação
Pelos trilhos me guiar.
*
Êta saudade danada
Que bateu, mas foi de mim
Menina moça levada
Batom da cor de carmim
Faceira e desaforada
Pela vida apaixonada
Como eu gostava de mim.
*
Nas tertúlias da cidade
Era a primeira a chegar
Pra “tirar uma fornada”
Com quem soubesse dançar
Dançava bem um brecado
Um bolero apaixonado
E sem “macaco botar.”
*
Short curto, minissaia
Era assim que eu me vestia
Minha mãe era moderna
E para minha alegria
Gostava de costurar
E a gente podia usar
A roupa que bem queria.
*
Passear de bicicleta
Era outra diversão
Cidade do interior
Ipueiras, meu sertão
Banhos de açude e de rio
Quando recordo sorrio
Fui feliz em meu rincão.
*
Passei por cima de tudo
Pra viver em liberdade
Desdenhei até das leis
Da nossa sociedade
Liberta da hipocrisia
E sem precisar de guia
Vivi só minha verdade.
*
Versos de Dalinha Catunda
dalinhaac@gmail.com

sábado, 24 de outubro de 2020

O CANTO DA DUPLINHA


 

O CANTO DA DUPLINHA

*

Aos Leitores apresento

Essa nossa interação

Bonita troca de verso

Dessa DUPLINHA em ação

Que é composta por Dalinha

E a professora Bastinha

Que dão voz a inspiração.

1

BASTINHA JOB

O tempo só preparou

Com sapiência dotou

Uma mulher aguerrida

De um poetar diverso

E sabe criar seu verso

No universo da vida!

2

DALINHA CATUNDA

No universo da vida

Dei rumo ao meu caminhar

Fui rabiscando projetos

Quase sempre a me arriscar

Fiz da cabeça oficina

Onde a poeta ladina

Não cessa seu versejar.

3

BASTINHA JOB

Poetisa a lutar

Com a melhor ferramenta

Sua poesia mensagem

A bússola que orienta

Descarta o falso pudor

Seu dom é o seu valor

Onde a Musa se sustenta!

4

DALINHA CATUNDA

Onde a musa se sustenta

Faço a minha moradia

E de palavra em palavra

Vou concebendo poesia

Rima e metrificação

Na linha da construção

O meu bom senso avalia.

5

BASTINHA JOB

O seu bom senso avalia

E o meu vai endossando

Com a poesia se alia

E Erato está adorando

Essa verve verdadeira

Como flor que cheira e cheira

E só perfume exalando...

6

DALINHA CATUNDA

E só perfume exalando

Eu sigo assim ao seu lado

Pois nesse jardim de versos

Eu tenho me renovado

O canto que você canta

É cantiga que me encanta

E me faz cantar dobrado.

7

BASTINHA JOB

E nesse coro dobrado

Na falange de bons anjos

A poesia se renova

Com o coro dos arcanjos

Uma cascata de luz

Que Nosso Senhor Jesus

De maestro faz arranjos!

8

DALINHA CATUNDA

De maestro faz arranjos

O bom Jesus lá no céu

Enquanto aqui nessa terra

Eu profano e rasgo o véu

Em lampejos de magia

Desbanco a hipocrisia

Decompondo em escarcéu.

9

BASTINHA JOB

Decompondo em escarcéu

Seguindo esse antecanto

Essa figura de estilo

Muito maior que o canto

Alguns a chamam de Deixa

Mas vale tudo E sem queixa

Me envolvo no mesmo manto!

10

DALINHA CATUNDA

Me envolvo no mesmo manto

Sendo profano ou sagrado

Sinto a inspiração que adentra

Se a mestra é do meu agrado

Me espelhando em sua luz

Meu pobre verso reluz

Ganha fama de regrado.

*

Interação entre Bastinha Job e Dalinha Catunda,

A DUPLINHA, que já vem de longe nas parcerias.

Obrigada Bastinha, por tão rica companhia.

dalinhaac@gmail.com

sábado, 17 de outubro de 2020

Vídeo - Doutora inté outro dia


 Pegando um vento no alpendre e parodiando, José Praxédes.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Quanto mais sou nordestino/ mais tenho orgulho de ser


 QUANTO MAIS SOU NORDESTINO

MAIS TENHO ORGULHO DE SER.
*
Eu sou cria do sertão
Nasci no meu Ceará
Como cuscuz com jabá
Tapioca em vez de pão
A paçoca de pilão
Como até não mais caber
E chego a me embevecer
Com esse mote Agrestino:
QUANTO MAIS SOU NORDESTINO
MAIS TENHO ORGULHO DE SER
*
Glosa de Dalinha Catunda
Mote Bráulio Bessa.
dalinhaac@gmail.com

domingo, 20 de setembro de 2020

Lindicássia Nascimento, Presidente da SPB, recebe o do Titulo de Cidadania concedido a Dalinha Catunda.





 

Sobre ontem, 17 de setembro de 2020.

Eu tive a oportunidade grandiosa com uma responsabilidade imensa, de receber das mãos do presidente da câmara de vereadores de Barbalha, Odair José Matos, a comenda do TÍTULO DE CIDADANIA da poetisa Dalinha Catunda.

A solenidade aconteceu de forma remota, devido o período do distanciamento social.

A vídeo- conferência, aconteceu às 9: 30 hs. No plenário da câmara, estiveram presentes: o vereador presidente Odair que foi o autor do título, além do vereador Joao Ilanio Sampaio, o poeta Sérgio Pereira, o líder comunitário e ator, Jerônimo Gonçalves, o professor Josier Ferreira da Silva, a assessoria jurídica, a assistência e a imprensa.

 

Muitos amigos e amigas da poetisa Dalinha, estiveram presentes na live e felicitando a nova Barbalhense.

O CAMINHAR DA SOCIEDADE DOS POETAS DE BARBALHA


 O CAMINHAR DA SOCIEDADE DOS POETAS DE BARBALHA

1
Com fé rogo a Santo Antônio
A quem tenho devoção
Para iluminar-me a mente
Nessa minha redação
Dando-me capacidade
Na ode à SOCIEDADE
Que faço de coração.
2
Dezessete de setembro
2010 na folhinha
Nascia a SOCIEDADE
Como de fato convinha
Os POETAS DE BARBALHA
Celebram cada batalha
E pra frente ela caminha.
3
Num Encontro Literário
Chamado “Canta Cordel”
Dali nasceu a ideia
E logo foi pro papel
Brotou na literatura
Mais um ponto de cultura
E Barbalha é seu vergel.
4
Foi Josélio de Araújo
Também Ernane Monteiro
Com José Sebastião
Os que atuaram primeiro
Assim começou a história
Numa gestão provisória
De Hugo Melo o roteiro.
5
É Doutor Napoleão
Médico e historiador
O patrono da entidade
Homem de grande valor
Nos encontros culturais
Aprecia os rituais
Pois da arte é defensor.
6
O saudoso Mestre Bula
Marcou a SOCIEDADE
Mudou-se para outro plano
Mas aqui deixou saudade
Grande foi sua importância
Pois mesmo com a distância
O Mestre é celebridade.
7
seguiu A SOCIEDADE
Tocando a vida pra frente
Foi Josélio de Araújo
O primeiro presidente,
Depois Zé Sebastião
Hoje em outra dimensão
Sua falta a gente sente.
8
Meu nome na Cordelteca
Da nobre instituição
O segundo presidente
Foi quem deu a sugestão
Ficou, Dalinha Catunda
Minha gratidão profunda
A José Sebastião.
9
Lindicássia Nascimento
Cheia de disposição
Lançou a candidatura
E ganhou a eleição
Com seu jeito de mulher
Que sabe bem o que quer
Mudou da casa a feição
10
Agora a SOCIEDADE
Na gestão da presidente
Figura nas grandes mídias
Pois é notícia presente
Lindicássia em sua meta
Divulga cada poeta
Seu trabalho é consistente
11
Mesmo sendo bem difícil
A direção feminina
A presidente tem voz
É briosa e determina
Às vezes com energia
Outras com diplomacia
O que for certo ela assina.
12
O MUGUNZÁ COM POESIA
VERSO E PROSA INTINERANTE
Foi obra de Lindicássia
Uma ideia interessante
Culinária e tradição
Poetas e interação
Um movimento importante
13
Em dois mil e dezessete
Lá pro mês de abril nascia
A caminhada ecológica
Que de Lindicássia é cria
E essa bonita jornada
Foi por ela batizada
Como TRILHA DA POESIA.
14
E cresce nos intercâmbios
A cada nova passada
Tem a Escola dos Saberes
Como ótima aliada
O quadro de beneméritos
Cada membro com seu mérito
Faz a casa mais amada.
15
Academias unidas
Dividem conhecimentos
Essa boa convivência
Registra-se nos eventos
Essa troca cultural
A real ou virtual
Ajuda em nossos intentos.
16
A Grande SOCIEDADE
DOS POETAS DE BARBALHA
Faz jus a literatura
Com ela não se atrapalha
O SESC virou parceiro
Cordel lança o ano inteiro
Se faz presente e não falha.
17
Dos poetas atuantes
Quero citar Zé Joel
Que toca bem a viola
Esse eu chamo menestrel
Com sua benevolência
Fez da sua residência
A CABANA DO CORDEL.
18
Duma saudade profunda
Não deixarei de falar
Foi-se Fátima Vieira
A nossa vice exemplar
No rádio com a leitura
Ela espalhava cultura
Vazio está seu lugar.
19
O poeta Dão de Jaime
Recordo bem o momento
Foi lá na feira do Crato
Em dia de lançamento
Foi meu primeiro contato
Registrado num retrato
No dia daquele evento.
20
Discorro sobre o passado
Sem esquecer o presente
Da nova SOCIEDADE
De atividade recente
Alcançando novas metas
Fez vídeos com os poetas
A desperta presidente.
21
A VARANDA DA POESIA
Teve boa aceitação
E a dos poetas da casa
Foi a primeira edição
Curtidas davam sinais
Lá nas redes sociais
Da grande repercussão.
22
Daí surgiu a segunda
Lindicássia achou por bem
Fazer logo uma terceira
E o projeto foi além
A edição com convidados
De variados Estados
Bombou nas redes também.
23
Ainda é uma menina
A nossa Sociedade
Mas sinto que ela cresceu
Mesmo com dificuldade
E cresce a cada dia
Nos braços da poesia
Que inunda essa cidade.
24
Nesses meus versos finais
Quero parabenizar
Poetas e poetisas
Desse valoroso lar
E a atual presidente
Que soube ser competente
Para o Sucesso alcançar.
Fim
Cordel de Dalinha Catunda
Capa de Lindicássia Nascimento