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domingo, 12 de fevereiro de 2017

QUADRÃO PERGUNTADO


QUADRÃO PERGUNTADO
*
BASTINHA JOB
O Brasil vai sair dessa!?
Só mesmo vendo pra crer
E se isso não ocorrer
O povo é quem sofre à beça
E a crise que atravessa!?
Vem de longe meu irmão;
_ de quem é a culpa, então?
do político safado:
ISSO É QUADRÃO PERGUNTADO
ISSO É RESPONDER QUADRÃO!
*
DALINHA CATUNDA
O Brasil vai tomar jeito?
Nisso não posso apostar.
Se o povo se revoltar?
Ele está em seu direito.
E quem rouba é perfeito?
É safado e é ladrão.
Já tem gente na prisão?
Tem, mas falta um bocado.
ISSO É QUADRÃO PERGUNTADO
ISSO É RESPONDER QUADRÃO!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

VAI CHOVER!

VAI CHOVER!
*
Quando branqueja o nascente
Deixando o morro encoberto
É chuva que vem por perto
Para alegrar nossa gente
O trovão impertinente
Abre a boca em escarcéu
E das nuvens rasga o véu
Agoniando o corisco
Que lampeja que faz risco
Pra chuva cair do céu.
*

Versos e foto. Dalinha Catunda

SINA DE MARIA IV

SINA DE MARIA IV
*
Jamais chore a minha sorte
Se você não me poupou
Se a mim não foi fiel
Se com outra me enganou
Se no decorrer da vida
Deixou minha alma ferida
O que me martirizou.
*
Não exija um respeito
Que nunca teve por mim
A vida tem vídeo-taipe
Modernidade é assim
Reveja nosso passado
Pois ele não está lacrado
Nele ninguém dará fim.
*
Não bata no peito e diga
Que chegou a me amar
Não soube me proteger
Não soube me resguardar
Eu cumpri o meu papel
Porém você foi cruel
Não defendeu nosso lar.
*
Não seja tão teatral
Nem chore no meu caixão
Eu já conheço de cor
O ator e a atuação
Já vivi tão desolada
Deixe- me ir sossegada
Tenha por mim compaixão.
*

Versos e foto de Dalinha Catunda

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

ESSE TAL DE BULLYING

ESSE TAL DE BULLYING
*
Eu nasci no Ceará
No meu agreste sertão
Esse negócio de bullying
Por lá não deu certo não
Se alguém bulisse comigo
Corria sério perigo
Pais eu já sentava a mão.
*
Quando de casa eu saía,
Mamãe avisava bem:
Se apanhares na rua,
Apanha em casa também!
Os conselhos que mãe dava
Geralmente eu escutava
Não apanhei de ninguém.
*
O diabo destes meninos
São fracos e são mimados
E vão para o psicólogo
Quando eles são insultados
Não sabem se defender
E a altura responder
Ficando traumatizados.
*
No meu tempo de menina
Comigo ninguém bulia
E se teimasse em bulir
A porrada eu metia
Ninguém mangava da gente
Mas hoje é diferente
Buscam logo é terapia.
*

Versos e foto de Dalinha Catunda