O Cantinho da Dalinha é também o canto do cordel. O picadeiro onde costumo entoar o meu canto em versos propagando a poesia popular. É o Canto de uma cearense que adora suas raízes, canto da mulher destemida que saiu das entranhas nordestinas e abriu uma janela para cantar sua aldeia para o mundo, Interagir com outros poetas cordelistas desfrutando deste mundo virtual. Sou Maria de Lourdes Aragão Catunda, a poeta de Ipueiras e do cordel, sou a Dalinha Catunda. dalinhaac@gmail.com
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Mote: OFERTE A OUTRA O ANDOR POIS SOU APENAS TROCISTA
OFERTE A OUTRA O ANDOR
POIS SOU APENAS TROCISTA.
*
DALINHA CATUNDA
Já andei curtindo a vida
Do jeito que me aprazia
Tive dias de alegria
E disso nem Deus duvida
Despachada e atrevida
O meu choro é de artista
A minha cena é prevista
E meu senso é burlador.
OFERTE A OUTRA O ANDOR
POIS SOU APENAS TROCISTA.
*
BASTINHA JOB
Se tenho os pés de barro
Tenho também santo forte
Que aponta sempre o meu norte
Da direção não desgarro
Pego com força e me agarro
E me equilibro na pista
O meu lado de humorista
Faz meu estro gozador
OFERTE A OUTRO O ANDOR
POIS SOU APENAS TROCISTA
*
DALINHA CATUNDA
Nem solteira nem casada
Porém tenho companheiro
Que me segurou ligeiro
Hoje estou bem amarrada
Não assinei papelada
Nem contratei retratista
De santinha não me vista
Rasguei o véu do pudor
OFERTE A OUTRA O ANDOR
POIS SOU APENAS TROCISTA.
*
mote de Dalinha Catunda
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
A DUPLINHA
A
DUPLINHA
*
BASTINHA
JOB
Você
poetou demais
Falou
com sabedoria
Sofisma
não teve vez
Nem
misturou fantasia
Uma
verve que abunda
Só
a Dalinha Catunda
Faz
assim com maestria.
*
DALINHA
CATUNDA
Não
sei se é boataria
Pois
falam que sou versada
Que
não quebro o pé do verso
E
que arraso na glosada
Mas
quem faz isso é Bastinha
Nela
se espelha Dalinha
Pra
ficar mais preparada.
*
MOTE: DECLARA GUERRA CANTANDO A QUEM NÃO SABE CANTAR
Poetas Glosando o mote de:
Júnior Monteiro
*
DECLARO GUERRA CANTANDO
A QUEM NÃO SABE CANTAR
*
SILVANO LYRA
Usando as armas da paz
Desempenho o meu papel
Todo falso menestrel
Treme terra até demais
Num terremoto ele jaz
Para não mais se gabar
Meu perdão pra conquistar
Não consegue bajulando
DECLARO GUERRA CANTANDO
A QUEM NÃO SABE CANTAR.
*
DALINHA CATUNDA
Tem bardo que só amola
Quando vai pra cantoria
Não entende de porfia
Inda se mete a gabola
Mas na contenda se atola
Sem conseguir agradar
Eu tento me controlar
Porém acabo mangando:
DECLARO GUERRA CANTANDO
A QUEM NÃO SABE CANTAR
*
BASTINHA JOB
Começo o NOVO ANO
glosando Júnior Monteiro
Com um mote bem brejeiro
Com a Lira de Silvano
Dalinha seguiu o plano
Pois sabe muito glosar
Me meto e vou endossar
E o recado vou mandando:
DECLARO GUERRA CANTANDO
A QUEM NÃO SABE CANTAR.
*
CARLOS AIRES
Bem no começo do ano
Chega um mote criativo
Que até já deu incentivo
A Dalinha e a Silvano
Bastinha Já está no plano
E a esses vou me juntar
E logo pra começar
É que eu estou avisando
DECLARO GUERRA CANTANDO
A QUEM NÃO SABE CANTAR.
*
DIDEUS SALES
Se demonstrar humildade,
Sou brando, gentil e leve,
Mas se o cantador se atreve
Me agredir, sem piedade
Bato com tanta vontade
Que me esqueço de parar,
Pra quando ele me olhar
Ficar logo se lembrando:
Declaro guerra cantando
A quem não sabe cantar.
*
ANTÔNIO CASSIANO
No cordel ou no repente
Meu verso é faca afiada
É historia bem contada
Que prende atenção de gente
É dor que maltrata o dente
É o barulho do mar
Trovão e o relampejar
É a estrela piscando
DECLARO GUERRA CANTANDO
A QUEM NÃO SABE CANTAR
*
Xilo: Carlos Henrique Soares
MOTE: Vejo muito puxa saco, de quem tem pouco talento
DALINHA CATUNDA
Eu vou montar no seu mote
Em cima dele glosar,
Rimar e metrificar,
Sem descompassar meu trote.
Vou lhe pegar no pinote,
Com o meu atrevimento,
E dizer nesse momento:
Sou lenha e você cavaco!
VEJO MUITO PUXA SACO
DE QUEM TEM POUCO TALENTO.
*
BASTINHA JOB
Glosar um mote assim
Com clareza, com cadência
Dalinha, com consciência,
Fez começo, meio e fim:
Num País tupiniquim
Lyra com discernimento,
Do mote fez instrumento
Toca direto no fraco:
VEJO MUITO PUXA SACO
DE QUEM TEM POUCO TALENTO!
*
VEJO MUITO PUXA SACO
DE QUEM TEM POUCO TALENTO.
Mote de Silvano Lyra
Glosas de Dalinha Catunda e Bastinha Job
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
SINTO_ME ILUMINADA NO MUNDO DA POESIA
SINTO-ME
ILUMINADA
NO
MUNDO DA POESIA
*
Desde
sempre faço versos
De
minha mãe sou herdeira
Nunca
esquentei a moleira
Para
entrar nesse universo
Mas
encaro o adverso
P’ra
manter minha alegria
Nesse
mundo de magia
Eu
já sou considerada:
SINTO-ME
ILUMINADA
NO
MUNDO DA POESIA
*
JOSÉ
DANTAS
Um
MUNDO que admiro,
que
me encanta e me fascina,
uma
luz me ilumina
e
de pronto me inspiro,
viajo,
busco e retiro,
para
minha garantia,
o
que me traz alegria
e
me faz realizado.
SINTO-ME
ILUMINADO
NO
MUNDO DA POESIA.
*
BASTINHA
JOB
Dalinha
fez esse mote
Para
o poeta glosar
Em
dez versos derramar
Sem
deixar cair o pote;
Nem
tampouco passar trote
Evitar
disritmia;
Estrofe
sem harmonia
Não
dá pra ser escutada
"
SINTO-ME ILUMINADA
NO
MUNDO DA POESIA"
*
DALINHA
CATUNDA
Quando
a musa me desperta
E
assopra aos meus ouvidos
Ligo
todos meus sentidos
Minha
mente fica esperta
A
vontade em mim aperta
Isso
é quase todo dia
Versejo
sem agonia
Cada
vez mais animada
SINTO-ME
ILUMINADA
NO
MUNDO DA POESIA
*
JOSÉ
DANTAS
Eu
disse para Dalinha,
desenvolva
esse seu mote,
minha
sugestão adote,
que
eu vou na sua linha,
faça
a sua, faço a minha,
estrofe
com harmonia,
quem
sabe, se inspira e cria,
faz
todo verso inspirado.
SINTO-ME
ILUMINADO
NO
MUNDO DA POESIA.
*
VÂNIA
FREITAS
É
com lápis e papel
Que
desenho minha arte
Tento
fazer minha parte
Neste
mundo de cordel
Se
meu verso não tem mel
Mas
tem minha fantasia
Que
mudo com a luz do dia
Deixa-me
mais animada
Sinto-me
iluminada
No
mundo da poesia.
*
Mote e foto de Dalinha Catunda
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