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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Cidade Maravilhosa - 450 Anos

CIDADE MARAVILHOSA
QUATROCENTOS E CINQUENTA ANOS
1
Quatrocentos e cinquenta
Anos vai fazer o Rio
Agora em dois mil e quinze
E pelo que desconfio
Vai ser festa o ano inteiro
Para o Rio de Janeiro
Cidade que aprecio.
2
A cidade ornamentada
Nova idade comemora
Desde o começo do ano
Nos festejos se aprimora
O Rio está em festa
E o povo se manifesta
Logo na primeira hora.
3
Com a mensagem do Papa
Com oferendas no mar
Com telões em toda orla
E o povo a se aglomerar
Na passagem deste ano
Saiu do papel o plano
Pro Jubileu celebrar
4
O Papa Francisco lê.
Uma importante mensagem
É um presente divino
E que sublime homenagem!
Para essa gente ditosa
De fibra e bem corajosa
Numa feliz abordagem.
5
A noite chegou festiva
Um novo ano raiou
Na praia de Copacabana
Um letreiro se avistou
O mundo inteiro comenta
Quatrocentos e cinquenta
No mar do Rio brilhou.
6
Também quero celebrar
Esse Rio de Janeiro
Que completa ano em março,
Logo no dia primeiro
A Deus peço inspiração
Pra cantar com precisão
Sem me perder no Roteiro.
7
Neste meu canto agreste
Bem repleto de emoção
Rogo ao Santo padroeiro
Que é São Sebastião
Que proteja esta cidade
De toda nocividade
Dela seja o guardião.
8
Eu rezo para São Jorge
No templo ou no terreiro
Como o povo carioca
Tenho fé neste guerreiro
Vermelho gosto de usar
Quando saio pra rezar
Frente ao santo milagreiro.
9
Na igrejinha da Penha
Promessas eu já paguei
Subi toda escadaria
Ajoelhei-me e rezei
E mantendo a minha fé
Eu continuo de pé
Neste Rio que adotei
10

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

CINZA E VENDAVAL

Cinza e vendaval
*
Já se foi o carnaval
Com ele a falsa alegria,
A cinza não alivia
Nosso maior vendaval.
Hoje o roubo é banal,
Falta água e falta luz,
E mente quem nos conduz!
Saqueiam nossa nação,
Padece a população
Carregando a sua cruz.
*
 Foto e versos de Dalinha Catunda

domingo, 8 de fevereiro de 2015

GEMEDEIRA DE BEBUM

GEMEDEIRA DE BEBUM
*
Quando você quis partir
Eu não fique lhe prendendo
Na verdade até dei corda
Sei que não saí perdendo
Mas você se arrependeu
Ai, ai, ui, ui
Hoje está por mim roendo.
*
Um amigo me contou
Que você chorou por mim
Atolado na cachaça
Na porta do botequim
Confesso não tive pena
Ai, ai, ui, ui
Aqui só tomava gim.
*
Você escolheu seu rumo
Mudou-se pra outra praça
Ganhei minha liberdade
E fiquei achando graça
Enquanto você soluça
Ai, ai ui, ui
Tragando sua desgraça.
*
Dê um pouco para o santo
Tome um gole de aguardente
Faça um brinde ao nosso amor
Que não morreu de repente
Continue a choradeira
Ai, ai, ui, ui,
Que prossigo indiferente.
*
Versos de Dalinha Catunda
Xilo de Erivaldo

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Outra vez no Bola Preta

OUTRA VEZ NO BOLA PRETA
*
Caprichei na fantasia,
E também nos adereços,
Sem ladainhas sem terços,
Vou buscar minha alegria
Eu disse que sairia
Outra vez no Bola Preta
Desarme sua careta
Não arrume confusão
Pois vou brincar no cordão
 Não tenho medo de treta.
*
Ilustração e versos e de Dalinha Catunda