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terça-feira, 15 de agosto de 2017

FORJANDO O VERSO


FORJANDO O VERSO
*
Com a musa em sintonia
A rima me acaricia
Para o verso eu conceber
Deixo a arte penetrar
Para que eu possa emprenhar
E ver o verso nascer.
*
Versos e foto de Dalinha Catunda

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Lampião morreu idoso num sítio em Minas Gerais

  










Lampião morreu idoso
Num sítio em Minas Gerais".
*
Depois de chegar da Lua
E ter passado por Marte,
Ele foi viver de arte
Cantando músicas na rua.
Junto com uma irmã sua
Fez strip em bacanais
Foi Momo em dois carnavais
Pelo Guaiamum Treloso..
"Lampião morreu idoso
Num sítio em Minas Gerais".
Mote: Jorge Filó.
Glosa: Ismael Gaião.

*
Foi depois que Lampião
Com “Padim Ciço” brigou
Que novo rumo tomou
Trocou de religião
No culto espantava o cão
Gritando nos rituais
Vi escrito nos anais
 Não é conto de trancoso:
"Lampião morreu idoso
Num sítio em Minas Gerais".
Glosa:Dalinha Catunda

Mote: Jorge Filó

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

PAIXÃO PELO VERSO

PAIXÃO PELO VERSO
*
Esse meu verso rimado
Eu trouxe lá do sertão
Para ficar aprumado
Botei metrificação
Para não ficar sem sal
Cumpro sempre o ritual
Rogo a musa inspiração.
*
Cuidados eu tenho sempre
Para não escorregar
Porém se eu quebrar o pé.
O remédio é consertar
Se de versos eu entendo
Procuro lendo e relendo
Erros para restaurar.
*
Atenção e paciência
Quem verseja deve ter
Pois a pressa é inimiga
De quem bem quer escrever
Vale a pena matutar
Com cada verso flertar
P’ra magia acontecer.
*
Tudo que faço na vida
Eu só faço com paixão
Cada verso é um suspiro
Que brota do coração
Para a regra não quebrar
Eu consigo me entregar
Mas sem perder a razão.
*

Versos e foto de Dalinha Catunda

domingo, 6 de agosto de 2017

Fazendo Rima


FAZENDO RIMA
*
GREGÓRIO FILOMENO
Esta Dalinha é danada
No bom sentido, pois não! 
Faz a rima improvisada
Alegrando o coração 
Mora no Rio de Janeiro
Onde passa o ano inteiro
Com saudade do sertão.
*
DALINHA CATUNDA
Gregório eu queria ser
Zefinha do Chabocão
Desafiar cabra macho
Também dizer palavrão
Fazer da língua chicote
Para açoitar um magote
De poeta fafarrão.