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segunda-feira, 29 de maio de 2017

PERDIDAS NOS ENCANTOS DA FLORESTA


PERDIDAS NOS ENCANTOS DA FLORESTA
 *
DALINHA CATUNDA
Lindicássia Nascimento
Organizou um passeio
Uma trilha cultural
Que atendeu meu anseio
Atravessando o portal
Tive um dia sem igual
Lá no Riacho do meio.
*
LINDICÁSSIA NASCIMENTO
Uma roça de poetas
Foi plantada nesse dia
No meio dessa floresta
Regada com alegria
Foi no Riacho do Meio
Onde fiz o galanteio
Para colher poesia.

*
*DALINHA CATUNDA
Quando adentrei a mata
E me encontrei na floresta
Fui tomada de alegria
Minha alma entrou em festa
Cada passada que eu dava
Parece que eu levitava
Relembrar hoje me resta.

*
LINDICÁSSIA NASCIMENTO
Com certeza a nossa mata
Sorriu com maior beleza
Em cada passada tua
De acordo com a correnteza
Alegrou a passarada
Nessa bonita morada
No meio da natureza!

*
DALINHA CATUNDA
As águas cantarolavam
Um canto alvissareiro
Um vento bom me abraçava
Eu sentia por inteiro
Me perdi em pensamento
Vivendo cada momento
Daquele dia brejeiro.

*
LINDICÁSSIA NASCIMENTO
Tudo soava alegria
Foi deveras emoção
Um percurso alucinante
Trilhando na sensação
De paz e de acalanto
Um silêncio, um encanto
Instigando inspiração.

*
DALINHA CATUNDA
Em meio à natureza
Tanta energia aflorou
O clima convidativo
Meu coração disparou
Com tudo a me extasiar
Cantei para os orixás
O ambiente me inspirou.
*
Versos de Dalinha Catunda e Lindicássia Nascimento
Registrando o passeio no Geossitio Riacho do Meio.

Fotos de Dalinha Catunda

quarta-feira, 24 de maio de 2017

UMA GAÚCHA DE MERDA



UMA GAÚCHA DE MERDA
*
Não sei se chame de égua

De vagabunda ou de vaca
Essa doutora de merda
Que o nordestino ataca
A Doutora Eleonora
Uma tal vereadora
Que abre a boca e diz cáca.
*
Gaúcha teu preconceito
Com a classe nordestina
E pior do que ladrão
Que botou mão na propina
Tu podes entrar na peia
Ou então ir pra cadeia
Pra deixar de ser cretina.
*

Versos de Dalinha Catunda
Foto: http://www.diariodocentrodomundo.com.br

segunda-feira, 22 de maio de 2017

"SEM RÁDIO E SEM NOTÍCIA DAS TERRAS CIVILIZADAS"


"SEM RÁDIO E SEM NOTÍCIA DAS TERRAS CIVILIZADAS"
*
Enquanto pegava fogo
Esse nosso cabaré
Terra de muito Batista
E de pouca Salomé
Eu estava no sertão
Comendo milho e baião
E tirando ata do pé.
*
Não vi a tal da suruba
Na delação da propina
Eu curtia a invernada
Como boa nordestina
O Brasil com sua cruz
E eu comendo cuscuz
Sem chorar a minha sina.
*
Era cantiga de grilo
Era sapo a coaxar
De dia tapa em mutuca
De noite vou lhe contar
Era tapa em muriçoca
No alpendre só fofoca
E café para tomar.
*
Porém agora voltei
Para a civilização
Morada da putaria
Reino da esculhambação
Aonde é cega a justiça
E tudo cheira a carniça
Brasil em putrefação.
*
Versos e fotos de Dalinha Catunda