Seguidores

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

BOTANDO O BLOCO NA RUA


BOTANDO O BLOCO NA RUA
*
Muitos chamam de quadrilha
Pra outros é facção,
Mas traduzindo se sabe
É só corja de ladrão!
Que o nosso país roubou,
Mas o supremo abonou
A vil absolvição.
*
Porém em nosso Brasil
Tudo isso é banal
Temos a copa do mundo
Já chegou o carnaval
Se aproxima a eleição
No bloco desta nação
Só entra quem é venal.
*
Versos e foto de Dalinha Catunda

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

DE OLHO NO PÉ

DE OLHO NO PÉ
*
Eu sou cacimba de verso
Dela tiro cada rima,
E mesmo sem obra prima
Navego neste universo
Talvez um tanto diverso
Por isso tomo cuidado,
Pois eu sei que pé quebrado
Abrevia a caminhada
De quem se lança na estrada
Sem cuidar bem do traçado.
*
 Dalinha Catunda

domingo, 23 de fevereiro de 2014

É TEMPO DE CHUVA

É TEMPO DE CHUVA
*
Faz mais de uma semana
Que chove diariamente.
O açude já botou água
Deixando o povo contente.
Na grota a água escorre,
E o velho leito percorre
Formando nova corrente.
*
Cheiro de terra molhada
Invade minhas narinas,
O gado pasta com gosto
O verde toma as campinas.
É chuva molhando o chão,
E alegrando meu sertão,
Nestas terras nordestinas.
*
Versos e foto de Dalinha Catunda
Amigos, estive em Ipueiras – CE, minha terra,  lá choveu bastante. Deixei tudo verdinho
Meu abraço a todos.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A CARA DO BRASIL

A CARA DO BRASIL
*
O povo já está cansado
Com a falta de punição
Padece a população
Num Brasil desgovernado
Onde o povo é obrigado
A fazer sua própria lei,
E se é correto, não sei,
Mas onde falta o poder
A desordem se prever
No seio de cada grei.
*
O caos já foi decretado
E nas manifestações
Se abate gente a rojões,
Ônibus é incendiado,
Ladrão em poste amarrado,
E um sossego moribundo
Espera a copa do mundo
Nesta terra antes gentil
No degradado Brasil
Que no desmando vai fundo.
*
Do que adianta prender
Se a justiça vai e solta
Precisamos de escolta
Que possa nos defender
Desta corja do poder
Que tem caneta na mão
Do político ladrão
Que é o exemplo maior
Do que se tem de pior
Nesta falida nação.
*
Sei que: “quem com ferro fere
Com ferro será ferido”
Se existe caça ao bandido
Ao descaso se confere
Não há nada que se espere
Deste reino da baderna
Onde o homem da caverna
Teve que ressuscitar
Pra combater e matar
Em onda nada fraterna.
*
Texto de Dalinha Catunda