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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

DO MEU JEITINHO BREJEIRO

DO MEU JEITINHO BREJEIRO

*

Desculpas esfarrapadas,

Conversa pra boi dormir,

Falsas verdades que ouço,

Porém não gosto de ouvir.

Pra não ficar entalada

E nem morrer engasgada

Vomito em vez de engolir.

*

Cada rasteira que levo

Mas forte saio do chão

Desgraça pouca é bobagem

Pra tudo tem solução

Se não sirvo como amiga

Acho que como inimiga

Não sou melhor opção.

*

Sei que sou oito ou oitenta,

Aprendia a ser assim.

Não vou mudar o meu jeito

Quem quiser gostar de mim,

Saiba só que tenho manha

Não provoque minha sanha,

Na candura já dei fim.

*

Quem me comprou como besta

Tá com as patas no atoleiro.

Com as orelhas bem murchas

Por certo perdeu dinheiro.

Sem medo de Caiporas

Eu vou enfiando esporas

Do meu jeitinho brejeiro.
*
Texto e foo de Dalinha Catunda
Amigos ainda estou no interior do Ceará  com uma internet ruim, logo que volte ao Rio visitarei os blogues amigos.
Meu beijo a todos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

NA CARTILHA DE TIA ISA


NA CARTILHA DE TIA ISA
*
Na cartilha de tia Isa
Aprendi o bê-á-bá
Na cidade de Ipueiras
No sertão do Ceará
Aprendi até a lenda
Do gato Maracajá
*
A sua principal arma
Era a tal delicadeza,
Ensinava a tabuada
Sem palmatória na mesa
Como mestra dedicada
Nunca mostrou aspereza.
*
Ser professora pra ela,
Era sagrada missão
Dedicando-se ao ensino
Dele fez sua profissão
Espalhando seu saber,
Difundindo educação.
*
Na historia de Ipueiras,
Seu nome escrito ficou.
Professora de renome,
Que a cidade conquistou,
Isa Catunda de Pinho,
Bela história ilustrou.
*
Foto e texto
Dalinha Catunda

domingo, 2 de outubro de 2011

CAJU


CAJU
*
O caju da minha terra
Sempre encanta meu olhar.
Quando é tempo de fartura
Eu corro para apanhar.
Debaixo do cajueiro
Nem preciso de dinheiro
Quando quero me fartar.
*
Colorido e bem gostoso
É de chamar atenção.
Se o suco é refrescante
O doce é uma paixão.
Degustado ao natural
Tem um gosto especial,
Tem o sabor do sertão.
*
Com uma cachaça das boas,
Nas bodegas do sertão,
Fatiado em rodelas
É servido no balcão,
Para o cabra da peste
Que aprova o sabor agreste,
Típico de seu rincão.
*
Vermelho, bem amarelo,
E também alaranjado
Eu não dispenso um caju
Aqui em meu condado.
Minha alegria é tamanha
Se o tira-gosto é castanha,
No bom bocado ofertado.
*
Texto e foto de Dalinha Catunda
www.rosarioecordel.blogspot.com