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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Biografia Dalinha Catunda


 

Biografia  Dalinha Catunda

Maria de Lourdes Aragão Catunda, conhecida como Dalinha Catunda, nasceu em Ipueiras - Ceará, no dia 28 de outubro de 1952, e reside no Rio de Janeiro. Ocupa a cadeira 25 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC, que tem como patrono o poeta e folclorista cearense, Juvenal Galeno. Membro correspondente da Academia Ipuense de Letras, Ciência e Artes – AILCA.  Sócia benemérita da Academia dos Cordelistas do Crato - ACC. É sócia benemérita da Sociedade dos Poetas de Barbalha. Como colaboradora, tem textos publicados

nos principais jornais cearenses: O Povo e Diário do Nordeste. Escreve no Jornal Gazeta de Notícias, da região do Cariri cearense. Escreve no JBF – Jornal da Besta Fubana. Dalinha Catunda é declamadora de cordel e, como tal, já participou da FLIT - Feira Literária Internacional do Tocantins e da FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty. Há sete anos promove o Encontro Nacional de Poetas Cordelistas em Ipueiras. Idealizou o grupo Cirandeiras do Cordel. Criou o blog Cordel de Saia que agrega as mulheres do cordel. Realiza um amplo trabalho de divulgação da Literatura de Cordel, em sites e blogs.

dalinhaac@gmail.com

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

SUBI NA PIROGA E PEGUEI NO JACUMÃ


 

SUBI NA PIROGA E PEGUEI NO JACUMÃ

*

Num passeio inusitado

Fui visitar uma oca

Um índio quase pelado

Levou-me a sua maloca

Nessa bonita manhã

Pegando em seu jacumã

Saí com ele da toca.

*

O passeio foi bonito

Em meio a natureza

Subi na sua piroga

E achei uma beleza

E no banho no riacho

Ele perdeu o penacho

Que caiu na correnteza.

*

Ao voltarmos do passeio

Eu estava esbaforida

Ele me trouxe cauim

Eu aprovei a bebida

Não saí daquela loca

Sem entrar na mandioca

Gostei muito da comida.

*

Versos e foto de Dalinha Catunda

dalinhaac@gmail.com

 

sábado, 19 de dezembro de 2020

Dalinha Catunda em: Cirandeiras do Cordel do Cariri .


 O CANTO DAS CIRANDEIRAS - Vídeo 2

Dalinha Catunda, natural de Ipueiras CE, radicada no Rio de Janeiro, Cidadã Barbalhense, é Poeta/ Cordelista e artesã, membro e idealizadora do grupo Cirandeiras do Cordel do Cariri. É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, e sócia benemérita da Academia dos Cordelistas do Crato e da Sociedade dos Poetas de Barbalha.
Rio de Janeiro, 02 de Dezembro de 2020.
dalinhaac@gmail.com

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

NÃO ME AVEXE NÃO


 

NÃO ME AVEXE NÃO!

*

De poeta e de louca

Eu tenho minha quantia

Tem horas que jogo pedra

Noutras faço poesia

Quando chega o aperreio

Que fico de saco cheio

Minha razão avaria.

*

Não sou mulher de motim

De bando também não sou

Penso com minha cabeça

Seguir magote não vou

Não sou mulher melindrada

O papel da vitimada

Minha garra dispensou.

*

Não compro briga dos outros

Pra ficar em evidência

Por favor não me acumule

Tenho pouca paciência

Pois quando o caso é comigo

Não meto nenhum amigo

Tomo logo providência

*

Nunca gostei de cobranças

Não cobro amor a ninguém

E para ser bem sincera

Nem amizade também

Sentimento é conquistado

Jamais será fabricado

Só se dá quando se tem.

*

Versos e foto de Dalinha Catunda

dalinhaac@gmail.com

 

domingo, 6 de dezembro de 2020

DESCOMEDIMENTO


 

DESCOMEDIMENTO

*

Se tudo de mais é sobra

Tudo que sobra é excesso

E por isso aqui confesso

Nessa minha parca obra

Quem sua língua não dobra

Quem sua presença impõe

Com certeza se dispõe

A cair na antipatia

E servir de zombaria

Pelo modo que se expõe.

*

Versos de Dalinha Catunda cad. 25 da ABLC

 dalinhaac@gmail.com

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

NÃO FORA NOSSO NORDESTE SERIA POBRE O BRASIL


 

NÃO FORA NOSSO NORDESTE

SERIA POBRE O BRASIL

*

DALINHA CATUNDA - Rio de Janeiro - RJ

Berço da mulher rendeira,

E de Maria Bonita.

A Raquel trouxe na escrita

Maria Moura Guerreira,

A força da brasileira,

A que enfrentou cada ardil!

Mostrando bem seu perfil

De forte mulher do agreste:

NÃO FORA NOSSO NORDESTE

SERIA POBRE O BRASIL.

*

BASTINHA JOB- Crato- Ce

O Ceará de Alencar

De Peri,de Iracema,

De Ceci prosa em poema

Do verde-azul do mar;

Tem o Ferreira Goulart,

Gonzagão, Gilberto Gil,

Patativa é nota mil

Nossa Arte é inconteste:

NÃO FORA NOSSO NORDESTE

SERIA POBRE O BRASIL

*

VÂNIA FREITAS - Fortaleza - Ce

O nordeste brasileiro

Banhado de sol e mar

Tem nas noites de luar

O canto do violeiro

Que embala nosso terreiro

Com seu verso mais sutil

Que encanta com mais de mil

O sul norte leste e oeste

NÃO FORA NOSSO NORDESTE

SERIA POBRE O BRASIL.

*

RÓSARIO PINTO – Rio de Janeiro -RJ

A mulher faz seu papel

Escreve com linhas finas

Histórias de heroínas

Maneja bem o pincel

Em versos de menestrel.

São muitas na poesia,

E na prosa, em demasia,

Nos romances, mais de mil.

Do Norte até o Leste

NÃO FORA NOSSO NORDESTE

SERIA POBRE O BRASIL

*

DODORA PEREIRA DA SILVA – Juazeiro- Ce

Mulher guerreira e forte

Enfrenta o sol causticante

Com um sorriso intrigante

E o amor é seu suporte

O poeta é que tem sorte

Essa musa é nota mil

Contrastando o céu de anil

Com esse seu solo agreste

NÃO FORA NOSSO NORDESTE

SERIA POBRE O BRASIL

*

LNDICÁSSIA NASCIMENTO – Barbalha-Ce

O Nordeste brasileiro

É de fato um braço forte

Esse país tem é sorte

Por não ser do estrangeiro

Sendo bravo e tão guerreiro

De arte e belezas mil

Nós traçamos o perfil

Do rico cabra da peste

NÃO FORA NOSSO NORDESTE

SERIA POBRE O BRASIL.

*

Ciranda de glosas coordenadas por Dalinha Catunda, idealizadora do Cordel de Saia.

 Mote de Medeiros Braga.

dalinhaac@gmail.com

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

O POETA


 

O POETA

*

O Poeta canta as dores,

Tristezas e alegrias,

Tudo que brota da alma

Vai virando poesias

Com os versos se entendendo

Ele assim vai preenchendo

As suas noites vazias.

*

Sai cantando a natureza,

E toda essa imensidão.

Canta sua terra amada

Canta amor canta a paixão.

Às vezes canta bonito

Noutras a dor vira grito

Machucando o coração.

*

Espreita o nascer do sol,

Pra cantar a alvorada.

Tem a lua como musa,

Instigante e prateada.

Em noite de lua cheia

O poeta presenteia

Com versos a namorada.

*

Poetas são singulares,

Tem o dom da inspiração.

Encanta-me o variado,

Formato de criação.

Popular ou erudito,

O romântico ou maldito,

Louvo com satisfação.

*

Versos e foto de Dalinha Catunda

dalinhaac@gmail.com