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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Cordel em Barbalha


BARBALHA NA AGENDA CUL TURA
 CHEGANDO A TÃO AMADA BARBALHA COM FARTURA DE MUNGUNZÁ
Foi no dia 20 de abril que mais uma vez a Sociedade dos Poetas de Barbalha, se superou para nos proporcionar mais um Mungunzá com Poesias, Versos e Prosas na Escola de Saberes.
Sob o comando da presidente, Lindicássia Nascimento a cultura popular presenciou um evento sensacional, muito bem organizado onde boa parte dos associados da SPB compareceu tanto para assistir o evento, como para cumprir funções determinadas numa perfeita interação.
Logo após a apresentação dos membros da SPB, a mesa foi composta e em seguida tomou posse a escritora e poetisa Nívea Maria de Morais Landim.
Na sequencia tivemos o lançamento de três cordéis:
CORDEL COM MUNGUNZÁ de Dalinha Catunda
O CALO DE LUIZ GONZAGA de Lindicássia nascimento
JESUS EM CADA FUNÇÃO de Tico Bento
Num gesto de reconhecimento e reafirmando o intercâmbio entre a ACC- Academia dos Cordelistas do Crato e ABLC- Academia Brasileira de Literatura de Cordel, a Sociedade dos Poetas de Barbalha, nos concedeu significantes placas que certamente nos serviram como incentivo nessa interação. As placas faram entregues, pela Vice Presidente, Fatima Vieira, a mim. A presidente, Lindicássia Nascimento, entregou a  Anilda Figueiredo, presidente da ACC.
Entre muitas atrações, como de Dão de Jaime, Cassiano, Tranquilino Repuxado, me apresentei com a cordelista e atriz Fátima Correia apresentando a peça teatral A FILHA DE DONA FAFÁ.
Não faltou animação musical, que ficou por conta de Bruno Santos e Onivaldo Porfirio.
A cerimonialista foi Ângela Liberato, membro da SPB que comandou muito bem o evento. No final Sergio Pereira, também poeta que ocupa uma cadeira na SPB, fez os agradecimentos e nos presenteou com belos versos.
Usaram da palavra as lideranças ali presentes:
 Lindicássia Nascimento, presidente da SPB,
O Presidente de honra da SPB Dr. Napoleão Tavares Neves
Eu, Dalinha Catunda da ABLC, Madrinha da Cordelteca da SPB
Rosário Lustosa da ACC e SPB
Marta Rocha do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbalha
A Poetisa da ABLC e ACC Josenir Lacerda
Anilda Figueiredo presidente da ACC e membro da ABLC
Francisco de Assis Sousa o poeta Tiquinho da SPB.
Contamos com a presença do poeta Ernane Tavares e familiares, Aldemá de Morais, Maciço de Baturité, com suas atrações, do meu amigo Miguel Teles o Poeta Francildo Silva, impossível citar a todos...
Quero aqui agradecer o carinho, a atenção e dizer que a cada dia me sinto mais envolvida com todos vocês e com essa cultura que nos une e nos deixa forte para seguirmos em frente.
Meu muito obrigada a todos e principalmente a Lindicássia, não só como presidente da ACC, mas como amiga dedicada que ela é.
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Dalinha Catunda
Fotos do Albúm de Lindicássia Nascimento.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

SORTILÉGIO


SORTILÉGIO
*
Quando o dia se fez noite
A lua com seu clarão
Foi tingindo a escuridão
Veio o vento feito açoite
Para fazer seu pernoite
Invadiu minha janela
O desejo se revela
A cada toque do vento
Eu sem pejo me contento
No alento que a mim se atrela.
*
Versos e foto de Dalinha Catunda
               

terça-feira, 29 de maio de 2018

Bule-Bule Buliçoso


BULE-BULE BULIÇOSO
*
Encontrei com Bule-Bule
Pras bandas do Cariri
Bule-Bule é buliçoso
Digo isso porque vi
Comigo não bula não
Pois eu sou lá do sertão
Abelha que tem ferrão
Não assanhe o enxuí.
*
Bule-Bule bem pimpão
Com seu jeitinho brejeiro
Cantando verso bonito
Não tinha dó do pandeiro
Ouvindo o bardo cantar
Comecei a requebrar
Para animar o terreiro.
*
Com viola ou com pandeiro
Bule-Bule vai além
Fazendo versos gaiatos
Argumento sempre tem
Bule-Bule não é mole
Com todo mundo ele bole
Não abre para ninguém.
*
Fotos e versos de Dalinha Catunda

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Meu verso é como semente/Que brota em cima do chão.


DÃO DE JAIME
Nasci nos anos sessenta
A dezassete de agosto
Pra conquistar o meu posto
Nunca andei de marcha lenta
Meu verso é como pimenta
É quente que nem vulcão
Se compara ao furacão
Tem a força duma enchente
MEU VERSO É COMO A SEMENTE
QUE BROTA EM CIMA DO CHÃO
*
DALINHA CATUNDA
Nasci nos anos cinquenta
Fui criada com angu
Agora digo pra tu
E bem no talo da venta
Quando meu mingau esquenta
Bato até em fanfarrão
Que xinga e coça o culhão
Sem tirar nada da mente
MEU VERSO É COMO A SEMENTE
QUE BROTA EM CIMA DO CHÃO
*
DÃO DE JAIME
Eu nasci pra ser assim
Esse dom foi deus quem deu
Até hoje não nasceu
Poeta pra dar em mim
Se nasceu já levou fim
Foi pra outra dimensão
O meu signo é de leão
Meu veneno é de serpente
MEU VERSO É COMO A SEMENTE
QUE BROTA EM CIMA DO CHÃO
*
DALINHA CATUNDA
O meu verso é feito flor
Que tem cheiro e tem espinho
Cantador no meu caminho
Eu peço, faço o favor!
Me chame de meu amor
Não me faça raiva não
Pois eu sou de escorpião
Quando brigo boto é quente
MEU VERSO É COMO A SEMENTE
QUE BROTA EM CIMA DO CHÃO.
*
Versos de Dalinha Catunda e Dão de Jaime
Mote de Dão de Jaime