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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

O Troféu Cordel Brasileiro, vai para: Dalinha Catunda.


 Minha fala de agradecimento

O Troféu Cordel Brasileiro
Bom dia a todos e todas, poetas e poetisas presentes,
Estar hoje, aqui, na Cordelteca, que leva o de Maria das Neves Baptista Pimentel, na Unifor. Ela, que foi a primeira mulher, que se tem notícia a publicar folheto de literatura de cordel, aconchegada ao lado de Rachel de Queiroz, primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, me deixa em estado de graça.
Eu, Dalinha Catunda, primeira mulher, cordelista, a ocupar uma cadeira na ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel, só tenho a agradecer à Doutora do Cordel, Paola Torres, essa mulher de tantas artes, que idealizou a Cordelteca, na UNIFOR para fomentar nossa cultura e mostrar a grandeza da literatura de cordel. Agradeço a indicação do meu nome na grade de homenageados nesta Cordelteca.
Agradeço a oportunidade de voltar ao meu Ceará nos braços da poesia, nas asas do cordel, o que me enche de esperança e vontade de seguir difundindo minhas histórias, meus versos, minhas cirandas, virtuais e em folhetos e meu artesanato, que, atualmente, estão incorporados a minha estrada no cordel.
E mais, por me proporcionar maior credibilidade para seguir abrindo espaço, agregando mulheres poetisas aos meus projetos de um cordel que veste saia, roda a baiana e consegue ser notado.
O Troféu Cordel Brasileiro chega para laurear este momento de ascensão de minha arte, que muito cresceu através das redes sociais.
O confinamento provocado pela Covid 19, para mim e muitas outras poetisas, configurou momentos de reclusão produtiva. Sem minha arte literária e meu fazer artesanal seria bem mais difícil ultrapassar as barreiras restritivas da pandemia.
Dalinha Catunda – poetisa de cordel e artesão, na arte de fazer as bonequinhas de pano que chamo carinhosamente de Delfinas.

sábado, 24 de setembro de 2022

É Primavera


 É Primavera

*
A passarada cantou
O sol brilhou no infinito
A brisa se fez presente
A manhã se fez bonita.
*
Dissiparam-se as nuvens
E de azul vestiu-se o céu
As borboletas em festa
Batiam asas ao léu.
*
As flores desabrocharam,
Florindo mata e jardim.
Os sonhos se renovaram
Fagueiros dentro de mim.
*
E o cheiro da primavera,
Espalhou-se na estação
Impulsionando meus sonhos,
Despertando o coração.
*
Versos e foto de Dalinha Catunda
dalinhaac@gmail.com

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

NA PRIMAVERA DO CORDEL

 

NA PRIMAVERA DO CORDEL

Quando me tornei migrante, a saudade da minha terra fez festa dentro de mim.

Eu não queria matar a saudade! Queria, sim! Ter o meu sertão sempre muito vivo perto de mim.

Poeta e filha de poetisa, não poderia ser diferente, através dos versos eu cantava minhas lembranças e alimentava minha nordestinidade.

Cantei meu rincão em prosa e verso, mas foi através da Literatura de cordel que eu consegui traduzir meus costumes e salvaguardar minhas tradições.

Hoje quero agradecer a oportunidade do reconhecimento dessa minha dedicação, ao Ceará e a Literatura de Cordel, a Doutora do Cordel, Paola Torres, que defendeu meu nome para ser homenageado pela Cordelteca da UNIFOR que completará três anos e leva o nome de Maria das Neves Batista Pimentel, considerada a primeira mulher a escrever Literatura de Cordel.

Muito obrigada, Paola Torres, por mim e por tantas mulheres que levantam a bandeira do Cordel.

Dalinha Catunda

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

NOVA QUIMERA


 

NOVA QUIMERA

Meu caro, pra que recordar

O que foi bom mas já era.

O que vivi com você,

Foi sonho de primavera.

Esqueça os dias passados,

Paixão tem dias contados,

Conceba nova quimera.

Dalinha Catunda

dalinhaac@gmail.com

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

O Meu Cordel Cirandeiro


 Meu Cordel Cirandeiro em Vassouras

Nesse vídeo, um pouco do Meu Cordel Cirandeiro na Feira Literária de Vassouras, RJ, é parte de minhas apresentações, no Centro Cultural Cazuza, no Encontro de Cordelistas.

Dalinha Catunda - Cordelista - artesã e Cirandeira - Cad 25 da ABLC
dalinhaac@gmail.com

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

TROVAS DA DUPLINHA


 

TROVAS DA DUPLINHA

*

Acordei antes do sol

Não sei precisar a hora

Encantou-me o arrebol

Com o rubro dessa aurora.

Dalinha Catunda

*

A timidez não descora

Nem impede o esplendor

Do sol que vem e vigora

Espargindo força e cor!

Bastinha Job

*

O sol mostra seu vigor

Brilhando no lá infinito,

Fonte de luz e calor,

Deixa o dia mais bonito!

Dalinha Catunda

*

Nosso coração contrito

Com o sol que luz irradia

Bate tal qual fosse um rito

Ritmando a poesia.

Bastinha Job

*

Quando o sol acorda o dia

Eu dou corda ao meu viver

Aproveitando a magia

Que traz cada alvorecer.

Dalinha Catunda

*

Em cada raio se ver

Que Deus, nosso criador

Criou o homem pra ser

O seu continuador!

Bastinha Job

*

O que fez Nosso Senhor,

É obra do onipotente

Sempre faço meu louvor

Ao ver o sol no nascente.

Dalinha Catunda

*

Ciranda de Versos desenvolvida com Dalinha Catunda e a poetisa Bastinha Job no Facebook

Dalinha Catunda, cordelista, artesã e cirandeira

dalinhaac@gmail.com