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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

VEJO MUITO PUXA SACO DE QUEM TEM POUCO TALENTO.

DALINHA CATUNDA
Eu vou montar no seu mote
Em cima dele glosar,
Rimar e metrificar,
Sem descompassar meu trote.
Vou lhe pegar no pinote,
Com o meu atrevimento,
E dizer nesse momento:
Sou lenha e você cavaco!
VEJO MUITO PUXA SACO
DE QUEM TEM POUCO TALENTO.
*
BASTINHA JOB
Glosar um mote assim
Com clareza, com cadência
Dalinha, com consciência,
Fez começo, meio e fim:
Num País tupiniquim
Lyra com discernimento,
Do mote fez instrumento
Toca direto no fraco:
VEJO MUITO PUXA SACO
DE QUEM TEM POUCO TALENTO!

*
VEJO MUITO PUXA SACO
DE QUEM TEM POUCO TALENTO.
Mote de Silvano Lyra

Glosas de Dalinha Catunda e Bastinha Job

MINHA TORTA CANÇÃO DO EXÍLIO

MINHA TORTA CANÇÃO DO EXÍLIO
*
Minha terra tem ladrões
E não tem como negar
Desmerecendo a justiça
Para poder se safar.
*
Nossas celas brasileiras
Abrigam podres senhores
Pras grades de Curitiba
Muitos vão vejo os rumores
*
Que o povo não acoite
Quem a nação quer lesar.
Pra acabar com ladroeiras
Vamos nos mobilizar.
*
Minha terra tem roedores
Difíceis de controlar
Mas Moro com seu açoite
Vem tentando enfrentar
Armando as ratoeiras
Enjaulando o que pegar.
*
Não permita Deus que Moro
Eles consigam calar
Que a luta dos promotores
A corja não possa parar
Que a justiça brasileira
Possa em tempo nos salvar.
*
Dalinha Catunda

Charge:SPONHOLZ – JBF

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O VOO SEM VOLTA DA CHAPECOENSE

O VOO SEM VOLTA DA CHAPECOENSE
*
O Brasil acordou triste
É bem grande a comoção
O sonho chegou ao fim
Decolou mas foi ao chão
A Chapecoense amada
Terminou sua jornada
Num desastre de avião.
*
Lamenta o Brasil inteiro
Chora Santa Catarina
Chapecó chora seus entes
Como o fado determina
Que Deus pai possa ajudar
E consiga confortar
Quem chora esta triste sina.
*
Versos de Dalinha Catunda

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

MULHER TEM QUE TER PEITO

MULHER TEM QUE TER PEITO
*
A mulher tem que ter peito
Para reger a sua vida
Na luta do dia a dia
Deve ser mais combativa
Chega de submissão
Basta de tanta agressão
Reagir é a saída.
1
Nos novos tempos não cabe
Uma Maria das Dores
Sempre dizendo amém
Engolindo dissabores
O momento é de atitude!
De viver com plenitude
E rever os seus valores.
2
Sei que Eva foi à luta
Sem esperar por Adão
Dispensou o paraíso
Mudou a situação
Para poder procriar
Fez a tal cobra fumar
E o homem entrar em ação.
3
Pandora mimo divino
Enviada a Epimeteu
Sendo mulher curiosa
Logo desobedeceu
Liberou tudo que tinha
Dentro da sua caixinha
Só a esperança prendeu.
4
Vamos mudar nossa história
Nela vamos botar fé
Sem sofrer feito Maria
Mãe do rei de Nazaré
Buscando ter igualdade
Contudo sem a maldade
Que se serviu Salomé.
5
Porém pra seguir em frente
Devemos sempre pensar
Em jamais ser submissa,
Respeitar o nosso par,
Conviver em união,
Sem aturar agressão
E amor próprio cultivar.
6

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

PERDEU PLAYBOY!

PERDEU PLAYBOY!
*
Pra viver nova aventura
Ele tomou novo rumo
Eu disse pode partir
Sem você eu me acostumo
Assinei sua alforria
Contudo eu já sabia
Que ele ia levar fumo.
*
Fracassado pede arrego
Inflando assim o meu ego
Com ar de quem sabe tudo
Com prepotência eu nego
No fundo eu sei que dói
Mas digo: Perdeu playboy!
E meu rumo também pego.
*

Versos de Dalinha Catunda
Xilo de Erivaldo

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A CAÇADA

A CAÇADA
*
ÉSIO RAFAEL
Procurei no bar não vi
 Percorri todas as feiras
 No Convento não estava
Já que é lugar de freiras
 No vagão de trem não tinha
 Fomos encontrar Dalinha
 Rezando em Ipueiras.
*
DALINHA CATUNDA
Pegou o roteiro errado
Na sua investigação
Pois eu nunca fui mulher
De andar com terço na mão
Nunca fui de Ladainha
E quem conhece Dalinha

Sabe a sua devoção.
*
Xilo de Carlos Henrique.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

O JARDINHEIRO E A FLOR

O JARDINHEIRO E A FLOR
*
Você pensou que eu fosse
Murchar sem seu regador
Nem viu meu desabrochar
Perdeu o meu resplendor
Ao trocar de jardineiro
Meu viço voltou ligeiro
Avivando minha cor.
*
Cuidada por nova mão
Nela o toque mais ameno
Preparou com jeito o chão
Soube cuidar do terreno
Com seu jeitinho matreiro
Gosta de sentir meu cheiro
Quando exalo ao sereno.
*
Os ventos que me embalam
Despertam nova quimera
Os sonhos que recomeçam
Quando abrolha a primavera
Soberana em meu jardim
Vejo beijar meu carmim
Quem com paixão me venera.
*

Versos e foto de Dalinha Catunda