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quinta-feira, 28 de julho de 2016

QUEM SUSPIRAVA POR MIM AGORA RONCA AO MEU LADO.

QUEM SUSPIRAVA POR MIM
AGORA RONCA AO MEU LADO.

*
GREGÓRIO FILOMENO
Tem alegria e crueza
A vida que a gente passa
A juventude tem graça
A velhice tem tristeza
Quem teve tanta beleza
Ver-se agora em mau estado
Quem foi rosa no passado
Hoje é talo de capim
QUEM SUSPIRAVA POR MIM
AGORA RONCA AO MEU LADO.

*
DALINHA CATUNDA
Pois a vida é deste jeito
E não tem como negar
Quem viveu pra me amar
Continua no meu leito
Mesmo sendo bom sujeito
Ele tem me atazanado
Toda noite tem peidado
Enfestando o camarim
QUEM SUSPIRAVA POR MIM
AGORA RONCA AO MEU LADO.

*
Foto de Dalinha Catunda
Amigos, apenas uma brincadeirinha de poetas.

Não sabemos o autor do mote. Se alguém souber colocaremos a autoria.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

DO TREM SÓ A SAUDADE

DO TREM SÓ A SAUDADE
*
Era tempo de alegria
Nos trilhos do meu sertão
O trem que ia e voltava
Carregava em seu vagão
Fantasia aventureira
A ilusão passageira
Marcando cada estação.
*
Alegria na chegada
O choro da despedida
Entre abraços e promessas
Velhos dramas da partida
No lenço a dor da saudade
Fruto da felicidade
Que o coração deu guarida.
*
O tempo se vai ligeiro
Mas o trem fica parado
A lembrança no presente
Faz o seu sacolejado
E nesse seu movimento
Transporta meu pensamento
Aos bons tempos do passado.
*

Fotos e Versos de Dalinha Catunda

domingo, 24 de julho de 2016

TEMPO NUBLADO

 TEMPO NUBLADO
*
O tempo ficou bonito
Entretanto não choveu
Torres bordavam o céu
Mas veio o vento e varreu
A chuva foi só sereno
Pra molhar o meu terreno
Com prece pouca não deu.
*
Você pegou a viola
E cantou para chover
Um coração ressequido
É duro de amolecer
Promessa nem simpatia
Trará de volta a magia
Que parou de escorrer.
*

Versos e fotos de Dalinha Catunda

sexta-feira, 22 de julho de 2016

NUNCA VI COISA MAIS LINDA!

NUNCA VI COISA MAIS LINDA!
*
LINDICÁSSIA NASCIMENTO
Nunca vi coisa mais linda
Que uma noite de luar
Duas almas, dois amores
Dois corpos presos no ar
A nudez do pensamento
Unindo um só sentimento
E a lua a enamorar.

*
DALINHA CATUNDA
Nunca vi coisa mais linda
Em noite de lua cheia
Um casal de namorados
Deitando depois da ceia
Se balançando na rede
Tacando o pé na parede
Enquanto a lua clareia.

*

sábado, 16 de julho de 2016

MORTE DO DIA




MORTE DO DIA
*
GREGÓRIO FILOMENO
Por estrada ou avenida
Seguindo seu próprio mapa
Cada dia é uma etapa
Que a gente cumpre na vida
Mas cada légua é vencida
Numa escala decrescente
Onde cada expediente
Desfigura uma utopia
TODA VEZ QUE MORRE UM DIA 
MORRE UM PEDAÇO DA GENTE.

*
DALINHA CATUNDA
Eu vivo cada minuto
Da vida que Deus me deu.
Meu fado quem faz sou eu,
Do meu jeitinho astuto.
Não levo rastro de luto
Nas passadas do presente,
Pois mesmo sendo temente
Não me apego a profecia:
TODA VEZ QUE MORRE UM DIA 
MORRE UM PEDAÇO DA GENTE.



segunda-feira, 4 de julho de 2016

A MINHA JANGADA...

A MINHA JANGADA...
*
O mar parece sereno
O sol tinge o infinito
Feito Juvenal Galeno
Eu tento cantar bonito
Vou preparando terreno
Enquanto a paisagem fito.
*
Minha jangada de vela
Das trovas de Juvenal
Quanta saudade revela
Chego a sentir o terral
Até parece uma tela
Mas o cenário é real.
*
Versos de Dalinha Catunda

Foto de Cayman Moreira

TERREIRO DE AMOR

-TERREIRO DE AMOR---
*
GREGÓRIO FILOMENO
Minha casa não tem muro
Nem cerca eletrificada
Tem de lado uma latada
E um pé de moleque duro
Mas eu me sinto seguro
De nada tenho pavor
E o meu galo cantador
Me acorda ao romper d'aurora
NINGUÉM ME BOTA PRA FORA
DO MEU TERREIRO DE AMOR.
*
DALINHA CATUNDA
Não tenho papel passado
Mas me casei mesmo assim
Amancebada sou, sim!
Tenho amor assegurado
E quem vive ao meu lado
Vive a vida com sabor
Até canta em meu louvor
Qu’é feliz não ignora
NINGUÉM ME BOTA PRA FORA

DO MEU TERREIRO DE AMOR.
*
Mote de Gregório Filomeno
XILO de Carlos Henrique