MORTE DO DIA
*
GREGÓRIO FILOMENO
Por estrada ou avenida
Seguindo seu próprio mapa
Cada dia é uma etapa
Que a gente cumpre na vida
Mas cada légua é vencida
Numa escala decrescente
Onde cada expediente
Desfigura uma utopia
TODA VEZ QUE MORRE UM DIA
MORRE UM PEDAÇO DA GENTE.
*
DALINHA CATUNDA
Eu vivo cada minuto
Da vida que Deus me deu.
Meu fado quem faz sou eu,
Do meu jeitinho astuto.
Não levo rastro de luto
Nas passadas do presente,
Pois mesmo sendo temente
Não me apego a profecia:
TODA VEZ QUE MORRE UM DIA
MORRE UM PEDAÇO DA GENTE.
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