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domingo, 30 de setembro de 2012

O TREM DA MINHA ESTAÇÃO



O TREM DA MINHA ESTAÇÃO
*
A chuva vem, chega o frio,
Sem refrescar meu viver.
A vida sem alternância,
Na verdade é padecer,
Mas sei que sem semear
Fica difícil colher.
*
Os braços da primavera
Embalam a esperança.
Espero, porém, não vejo,
Nem promessa de bonança
Os sonhos não recomeçam
Dos sonhos só a lembrança.
*
Se os sonhos desaparecem,
Desenho novo traçado.
Parto de cada estação
Num trem bem mais atinado,
E rumo para o futuro
Sem lamentar o passado.
*
Texto e foto de Dalinha Catunda

sábado, 29 de setembro de 2012

A PASSAGEM DE UMA ESTRELA


A PASSAGEM DE UMA ESTRELA
*
Lastima nossa nação
E chora a pátria inteira
A morte da pioneira,
Diva da televisão,
Que foi riso e emoção
Na brilhante trajetória.
E se Hebe fez história
Como estrela reluzente
O seu brilho eternamente
Será chama na memória.
*
Texto de Dalinha Catunda
Foto de lidebrasil.com.br

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CANTINHO DA POESIA NO GAZETA DE NOTÍCIAS



O Jornalista Luiz José dos Santos diretor e editor do jornal, Gazeta de Notícias, da região do Cariri, disponibilizou um ótimo espaço com o título: Cantinho da Poesia, onde publica minhas poesias.
Quero aqui mais uma vez dizer da satisfação de escrever nesta gazeta, e agradecer ao caro jornalista a divulgação do meu trabalho, fato que tem me rendido uma interação maior com o povo caririense.
Luiz José 
Texto: Dalinha Catunda - fotos do acervo de Luiz José

terça-feira, 25 de setembro de 2012

MINHA ALMA RUDE


MINHA ALMA RUDE
*
Eu não sou flor de candura
Pois também cultivo espinho
E quando eu me abespinho
Abdico da brandura
A meiguice não perdura
E brota meu lado agreste
Replico e não me conteste
Se for fraco de argumento
Este é o procedimento,
Que Minh ‘alma rude veste.
*
Foto e texto de Dalinha Catunda

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A CAMA A POETISA E A SAUDADE

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A CAMA A POETISA E A SAUDADE

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Poetisa arruma a cama
Que dormiu na mocidade
Estica a colcha e a saudade
Relembrando bem a trama,
Que sente sem fazer drama.
Nota-se a melancolia
Frente ao leito que dormia,
Sentada na cabeceira
Da antiga companheira,
Ela abraça a nostalgia.
*
Em cliques fotografei
E registrei na memória
De Josenir a história
Que no Cariri flagrei.
A emoção presenciei
Com olhar lacrimejante
Pois a saudade flagrante
Disseminou emoção
E tocou meu coração
Que chorou naquele instante.
*
Fotos e Texto de Dalinha Catunda
Uma homenagem a amiga e poeta, Josenir Lacerda, de Crato-Ce