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domingo, 30 de setembro de 2012

O TREM DA MINHA ESTAÇÃO



O TREM DA MINHA ESTAÇÃO
*
A chuva vem, chega o frio,
Sem refrescar meu viver.
A vida sem alternância,
Na verdade é padecer,
Mas sei que sem semear
Fica difícil colher.
*
Os braços da primavera
Embalam a esperança.
Espero, porém, não vejo,
Nem promessa de bonança
Os sonhos não recomeçam
Dos sonhos só a lembrança.
*
Se os sonhos desaparecem,
Desenho novo traçado.
Parto de cada estação
Num trem bem mais atinado,
E rumo para o futuro
Sem lamentar o passado.
*
Texto e foto de Dalinha Catunda

8 comentários:

Fred Monteiro da Cruz disse...

Fica difícil colher
para quem nunca plantou
e não vai ver florescer
quem espinhos semeou
pois na vida só quem ama
é quem semeou o amor



Fred Monteiro da Cruz disse...

Dos sonhos só a lembrança
resta para o esperançoso
quem espera sempre alcança
diz o ditado famoso
porque sem a esperança
a vida perde o seu gozo

Fred Monteiro da Cruz disse...

Sem lamentar o passado
sigo assim minha missão
procuro sempre que posso
o meu trem na estação
no país da poesia
encontro satisfação

chica disse...

Lindo e temos que seguir em frente sempre!!Obrigadão e está lá! beijos,chica

Edum@nes disse...

Chega a chuva e o frio
Com a primavera chega a flor
Na sopé à beira do rio
A felicidade e o seu amor!

À sombra sentados
Felizes aos beijinhos
Muito apaixonados
Com abraços e carinhos!

Te encontrei lá na amiga Chica,
e te segui, me desculpa tá!

Boa terça-feira para você
um abraço
Eduardo.

Dalinha Catunda disse...

Olá Fred,
Obrigada pelas suas participações e parabéns pela qualidade de seus versos.
Meu abraço

Dalinha Catunda disse...

Olá Chica,
É sempre bom ter você por aqui. Sempre que puder vou ao sementinha.
Beijinhos!!!

Dalinha Catunda disse...

Olá Eduardo,
É um prazer grande receber um leitor de minha amiga Chica por aqui.
Obrigada e parabens pelos versos.
Meu abraço,
Dalinha