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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Cidade Maravilhosa

Foto: publicada originalmente no site mirage


Homenagem ao Rio de Janeiro pelo seu aniversário em primeiro de março

Para a cidade do Rio de Janeiro nada mais bem merecido do que o título de CIDADE MARAVILHOSA.
Quem não se encantou com suas maravilhas, foi apenas por falta de gosto, pois, é publico e notório seu transbordar em belezas.
Eu cearense de nascimento e de coração me rendo aos encantos dessa cidade majestosa que além de bela é alegre e hospitaleira

Cidade Maravilhosa

Cidade Maravilhosa
Mágica em sua beleza,
Geograficamente bela
Esplendor da natureza
Abrigo dos encantados
Que fitam embasbacados
Sua infinita riqueza.

Musa de tanto poetas,
Que cantam em seu louvor
Não deixe que a violência,
Apague seu esplendor.
Não quero ver lacrimados,
Olhos desencantados,
Vitimados pela dor.

Ò meu são Sebastião.
Mártir Santo padroeiro
Interceda junto a Deus
Pelo Rio de Janeiro,
Traga para essa cidade,
Muita paz e felicidade,
E se puder, bem ligeiro.

Essa cidade sempre foi,
Acolhedora e maravilhosa,
Mesmo não sendo sua filha,
Dela me sinto orgulhosa,
Pois me abrigou em seu seio,
Realizou meus anseios,
E me fez vitoriosa.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

GRÊMIO CULTURAL E DIVERSIONAL IPUEIRENSE

Grêmio Cultural e Diversional Ipueirense

O prédio da prefeitura municipal de Ipueiras, durante muito tempo foi palco das tradicionais festas do calendário ipuierense. Eu ainda “menina do buchão”, ficava apenas “brechando” do lado de fora o que se passava lá dentro.

Para alegria e bem-estar da sociedade local, mais tarde foi criado o GCDI nosso único e saudoso clube. Ali, sim, eu já mocinha enxerida, participei das grandes festas, onde as mesas eram poucas, diante da grande participação de sócios e convidados a lotarem o salão nos animados bailes da época.

Dois grandes bailes eram sucesso garantido em Ipueiras. No primeiro sábado de julho, acontecia o Chitão, festa tradicional e os estudantes que moravam em Fortaleza, aproveitando o período de férias compareciam em massa. As cidades vizinhas como, Ipu e Nova-Russas eram presenças garantidas nessa festa popular onde era obrigatório o traje estampado.

No final do ano tínhamos a festa de término de cursos. Paletós, ternos e vestidos chiques desfilavam magicamente apresentando o requinte exigido.
Outros bailes menos cotados aconteciam no decorrer do ano, assim como as tertúlias, bingos dançantes, que reuniam a juventude no salutar esporte da dança.

Grandes figuras fizeram história no nosso Clube.
Seu Camaral Moreira, grande folião, acompanhou gerações e gerações puxando cordão nos animados bailes de carnaval.
Simãozinho era outro folião, inventor da dança da cobrinha e não perdia os bailes de carnaval.
Delmiro Catunda um dos mais severos presidentes cansou de tirar pelas aberturas os que não dançavam conforme os padrões exigidos na época.

Destaco como exímios dançarinos: Zé Hélio, esse mestre no bolero brecado. Cazuzinha, Assis do Zé Vinuto, Bateia, Pantico entre tantos outros.

Inesquecível o costume da época. Cada família levava para seu deleite o próprio tira-gosto: paçoca, pastéis canudinhos entre outras guloseimas.

Bom, por que estou falando de tudo isso? Saudades? Não. As gerações e as histórias passam dando lugar a novas histórias. Pressupõe-se que com o passar do tempo tudo tende a evoluir e consequentemente a melhorar.
Porém, não foi isso que aconteceu com o Grêmio Cultural e Diversional Ipueirnse que não cumpre seu papel nem na cultura nem na diversão.

Muitas foram as tentativas em organizar uma diretoria que infelizmente quase sempre deu em nada. Eu diria que o clube hoje é uma batata quente que ninguém quer segurar. MAS, é um patrimônio da sociedade de Ipueiras de pessoas com título de sócio proprietário que tem o direito legitimo sobre esse patrimônio e também o dever de cuidar desse bem que tanto serviu e orgulhou nossa cidade no passado.

Eu sei que hoje, as grandes quadras, os parques de vaquejada, os forrós, esses espaços mais democráticos tomaram o lugar dos tradicionais clubes. Mas também sei que cabeças pensantes podem constituir uma nova e séria diretoria, promover eventos onde os lucros possam manter e melhorar o clube, patrimônio de muitos, em beneficio de poucos.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

VELHA CARNAUBEIRA


Velha Carnaubeira

Minha velha carnaubeira,
Que se embala ao vento,
Batendo palmas te vejo,
E viajo em pensamento.

Tua cantiga me traz
Saudades da minha rua,
Detrás de tua folhagem
Mais bela nascia a lua.

Teu fruto me atraia,
Chamando-me atenção.
Quando maduro caia,
Caído, apanhava do chão.

Aquilo era feito uva
P’ra menina do sertão,
Que degustava feliz,
Os sabores da região.

No meu cavalo de pau,
Quantas vezes montava
Com o talo da carnaúba
Habilmente eu fabricava.

Hoje te vejo solitária,
Sem perder tua beleza.
Tomara que te preservem.
Para o bem da natureza.

Quero ver multiplicada,
Essa tua escassa família.
Que vem perdendo espaço
Enquanto perco alegria.

Escutei tua cantiga,
Teu fruto alegre comi
Pelas ruas da cidade
No meu cavalo corri.

Minha velha carnaubeira,
Companheira de infância.
Na cidade de Ipueiras
Alegraste uma criança.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

ALTO DO CRISTO REI

ALTO DO CRISTO REI


Quem chega a Ipueiras vindo de qualquer direção se depara com a Imagem Imponente do Cristo Rei. Num dos morros mais altos da cidade nosso guardião, maior, de braços abertos, nos dá as boas-vindas.

Impossível chegar a Ipueiras, e ver aquele monumento sagrado apenas de longe.
Apesar da altura, uma boa estrada leva os visitantes, de carro ou a pé, até o pé da imagem.
Pagadores de promessas, preferem subir a branca escadaria que toma toda frente do morro, é um caminho mais curto, porém mais íngreme, por conseguinte, mais cansativo.

Chegar ao alto é literalmente ficar nas alturas e de queixo caído. Posso garantir que é um mirante divino! E a cidade de Ipueiras antes escondida entre morros e serras, para alegria e contemplação dos visitantes, como num passe de mágica surge inteirinha e deslumbrante.

O Rio Jatobá, visto do alto, cheio ou vazio, é uma cobra gigante serpenteando a cidade por entre oiticicas e carnaubais. O Açude da cadeia espelhado é um espetáculo à parte. Difícil descrever tudo, pois cada olhar tem sua maneira de captar o mirado. Só conferindo.

Ex-votos, velas, foguetes queimados, são normalmente visto por lá . Pois ainda hoje, não são poucos os devotos de Cristo a fazerem pedidos, pagar promessas e louvar Jesus.

Sem duvidas o Cristo Rei, é o mais belo ponto turístico da cidade. E está para Ipueiras assim como o corcovado está para o Rio de Janeiro.
Eu Dalinha Catunda, poeta, filha de Ipueiras não só recomendo, como incentivo à visita a esse belo cartão postal, orgulho de nossa cidade.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Aviso aos Navegantes


Aviso Aos Navegantes

Olá meus amigos,

Sumi um pouco do mapa, mas já estou de volta. Espero encontrá-los curtindo um ótimo 2008 com saúde, alegria e muita paz.

Fui até Ipueiras, que fica ao Norte do Ceará, onde passo temporadas e cuido de alguns negócios.

Lá, é também minha fonte de pesquisa e inspiração para os trabalhos que publico em blogs e jornais.

De volta a cidade Maravilhosa, continuarei atualizando os blogs com freqüência.
Espero continuar contando com a visita e o carinho de todos vocês.

Carinhosamente,
Dalinha Catunda


terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Amor de Carnaval


Foto:http://pedraapedra.weblog.com.pt/arquivo/Carnaval.jpg

Amor de Carnaval

Me vesti de colombina,
com alegria de menina,
fui brincar meu carnaval.

Era grande minha alegria,
achava aquela folia,
realmente genial.

Foi quando passou por mim,
pulando pelo salão,
fantasiado de índio,
conquistou meu coração.

Era na realidade,
o mais belo folião.
Quando nos esbarramos
no meio da multidão,

foi total encantamento,
fui dançar em seu cordão.
Sua flecha de guerreiro.
acertou meu coração.