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domingo, 28 de dezembro de 2008

O CANTO DA GUERREIRA


O CANTO DA GUERREIRA

Ipueiras dos cantos e recantos,
que canto em tom de saudade.
Do frouxo riso da infância.
Dos gozos da mocidade.
Da semente outrora plantada,
Fartura na maturidade.

Ipueiras da menina feliz,
que gostava de cirandar,
No gira-gira da vida.
Faceira a namorar,
no seu mundo de alegria,
gostava de se encantar.

Ipueiras das serenatas,
que corriam becos e ruas.
Dos jovens apaixonados,
cantando ao clarão da lua.
Da miragem feito mulher,
na janela seminua.

Cenário da inocência.
Caminhos da perdição.
Roteiro de uma vida,
transbordante de emoção,
uma guerreira, uma lenda,
teve Ipueiras em seu chão.

Na flor da maturidade,
carrega seu esplendor.
Menosprezando a hipocrisia,
ergue o estandarte do amor.
E beija em sinal de respeito,
a bandeira que hasteou.

Texto publicado originalmente no jornal O Povo, de Fortaleza.
Foto:cifrantiga.wordpress.com

3 comentários:

Anônimo disse...

Uma bela homenagem de carinho para Ipueiras, seu trabalho engrandece e e enaltece sua terra natal.
Feliz 2009, muita saúde, paz e prosperidade.
Um grande abraço.

Jean Kleber disse...

Simplesmente lindos os versos d´O Canto da Guerreira. E a ilustração está pai-d´égua demais!
Valeu, amiga!

Regina Ramão disse...

Que bela homenagem!

Dalinha, querida, passei para conferir os últimos posts, mas especialmente para desejar-te um 2009 repleto de realizações, saúde, amor e sucesso!

Beijo

Regina Ramão