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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

CORDEL, POETAS E LIBERDADE

CORDEL E LIBERDADE
*
DALINHA CATUNDA
O cordel sempre atual
Entretém e denuncia
O povo muito aprecia
E dele faz seu jornal
O bardo dá seu aval
E a informação garante
Por isso segue adiante
Sem temer hostilidade
Vai versejando verdade
Pois continua atuante
LUCAROCAS
O cordel não quer mordaça
Para falar ao seu povo
E revelar algo novo
Pra se divulgar na praça
Pois cordelista tem raça
Para falar com vontade
De toda veracidade
Que envergonha um país
Pois cordel é diretriz
Da grande voz da verdade.
BASTINHA JOB
Poetar não tem censura
o cordel não tem limite
 nem burro que dê palpite
 pra nossa literatura
que é a real cultura
 quer seja séria ou brejeira
e a nação brasileira
precisa do cordelista
tal qual esse grande artista
que é o DAVI TEIXEIRA!
GLORIA BRAGA
Dizem que não há censura
Na nossa pátria Brasil
Isso é mentira pura:
Censura sempre existiu
Desde que Eva engoliu
A maçã do Paraíso,
Adão abriu seu sorriso
Com a serpente do bordel…
E o poeta do cordel
Acabou indo a juízo.
FRED MONTEIRO
O Cordel é a voz do povo
Que gosta dos seus autores
Que ama seus cantadores
Que sabem falar do novo
E por isso me comovo
Pelo que fizeram ao Vate
Por estar, no seu debate
Gritando contra a injustiça
Vem um censor da “Mundiça”
Comete tal disparate !
ALAMIR LONGO
Um punhado de covardes
Sem ter senso de justiça
Que tentou fazer injustiça
Ao poeta Davi Teixeira
Que fincou pé na trincheira
Contratando advogado
Que defendeu o coitado
De tamanha covardia
Pois da lei dá garantia
*
Foto colhida no blog Besta Fubana

Um comentário:

Alamir Longo disse...

Dalinha, em primeiro lugar obrigado pela pela generosidade da publicação de versos meus nesse teu honroso espaço; em segundo lugar, se me permitires, nessa estrofe, por um lapso de digitação, ficou faltando o último verso.
Reproduzo abaixo a estrofe completa:

Um punhado de covardes
Sem ter senso de justiça
Que tentou fazer injustiça
Ao poeta Davi Teixeira
Que fincou pé na trincheira
Contratando advogado
Que defendeu o coitado
De tamanha covardia
Pois a lei dá garantia
De jamais ser censurado.

Um abraço poeta e que continue nos encantando com os teus sempre belíssimos versos.

Alamir Longo