NOVEMBRO AZUL

NOVEMBRO AZUL

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DALINHA CATUNDA

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O homem que tem visão

Busca sempre a plenitude

Tanto cuida da aparência

Como cuida da saúde

E neste novembro azul

Quero ver de norte a sul

A resultante atitude.

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ADELMO VASCONCELOS

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O exame que se fala

É um caso singular

Uma só dedada para

Se diagnosticar

Eu aqui não faço onda

Mas, meu amigo, responda

E se o cara gostar?

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DALINHA CATUNDA

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Este exame realmente

É de fato singular

O cabra deve fazer

Sem jamais se descuidar!

Porém se gostar do dedo

Logo ele perde o medo

E acaba por relaxar...

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BASTINHA JOB

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Caso o homem tenha medo

de levar uma dedada

conto aqui um bom segredo

que dá uma aliviada

vá a médico japonês

é famosa a pequenez

e o "frufru" não sente nada!

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DALINHA CATUNDA

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Se o cabra for macho mesmo

Não precisa disso não

O médico pode até ser

Um afrodescendentão

E mesmo vendo estrelinha

O cabra não sai da linha

Sentindo o dedo em ação.

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ADELMO VASCONCELOS

É verdade verdadeira

Você falou, disse tudo

Meu PSA é baixo

Mas não vejo como escudo

O assunto é importante

Vamos levar adiante

Essa fonte de estudo.

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DALINHA CATUNDA

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Por medo e por preconceito

O homem se prejudica

Isso é fato consumado

Tem pesquisa que indica

Para fugir do ataúde

Cuide de sua saúde

Pois essa é minha dica.

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ADELMO VASCONCELOS

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 Esse conselho é bom

Tem importante papel

Ele serve pra gari

Deputado, coronel

Todo homem consciente

Entende esta vertente

Do folheto de cordel.

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DALINHA CATUNDA

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E só segue esse conselho

Quem tem rumo e juízo

Quem se negar a fazer

Vai ficar no prejuízo

Um toque não vale nada

É com a luva azeitada

Nunca fiz, mas ajuízo.

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ADELMO VAS CONCELOS

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Você que é homem forte

Inteligente, altivo

Cuida-se perfeitamente

Mostra-se compreensivo

Não recusa prescrição

Sabe que a prevenção

É que vai mantê-lo vivo.

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DALINHA CATUNDA

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Homem deixe de besteira

Não queira passar por tolo

O dedo que faz o teste

É o chamado fura bolo

É um dedinho de nada

Não precisa de zoada

No exame não tem rolo.

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Dalinha Catunda

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Fazer exame de próstata

Não é coisa d’outro mundo

A posição é ingrata

Mas você precisa ir fundo

Pra não sofrer desengano

Volte uma vez por ano

Seu ganho será profundo.

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Versos de Dalinha Catunda, Adelmo Vasconcelos e Bastinha Job.