Foto:Mestre Azulão com a palavraAconteceu Na Academia Brasileira De Literatura De Cordel
Segunda feira dia 21 de maio, o arquiteto, cantor, compositor e cordelista Chico Salles ocupou a cadeira 10 de Catulo Da Paixão Cearense, na Academia Brasileira De Literatura De Cordel.
No evento, além do escritor Antonio Olinto, que ocupa a cadeira 8 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta Claudio Manuel da Costa,destaco a apresentação de mestre Azulão, que além de apresentar seu mais novo folheto, saudou o homenageado num belo repente ao som de sua viola. Também fez bonito o cordelista Campinense dizendo versos em homenagem ao mais novo acadêmico.
Entre as figuras notáveis, destaco Ivanberto, um estudioso e incentivador de nossas tradições. Marcus Lucena, radialista, cantor, compositor cordelista, entre tantas outras atividades, O grande benemérito, professor Aragão, que tomará posse no dia 18 de junho, e Dr William J. G, Pinto que também gosta de versejar.
Para louvar Chico Salles fiz um poema popular contando um pouca de sua caminhada:"Nordestino Carioca.”
Meus agradecimentos ao poeta presidente, Gonçalo Ferreira da Silva e sua dedicada esposa, Mena, que abriram as portas para minha entrada neste espaço aconchegante onde a cultura nordestina é revivida e reverenciada amplamente na voz de nossa gente.
Dalinha Catunda
Nordestino Carioca
De Sousa na Paraíba,
No Rio ele aportou.
A cidade maravilhosa,
Chico Salles encantou.
Deu, ela, chance ao poeta,
De seguir a sua meta,
Em tudo que projetou.
Cordelista de mão cheia,
Cantor e compositor,
A cadeira de Catulo
Por merecimento herdou.
Não é só um oportunista,
Seu talento salta as vistas,
Só cego não enxergou.
“Matuto Apaixonado”
“Tigre que virou doutor”
são cordéis interessantes,
que Chico já publicou,
Mas foi com “O Pai do Vento”
Que ele cheio de talento,
Narrando me conquistou.
Chico Salles fará jus
Afirmo e tenho razão
Ao mestre que nos brindou,
Com a mais bela canção.
Catulo da Paixão Cearense,
Esse nobre maranhense,
Pai do “Luar do Sertão”
Parabéns a Chico Salles,
Pela sua caminhada.
Nordestino destemido,
Que botou o pé na estrada.
Tão bonita é sua história
Que guardarei na memória,
Como exemplo de jornada.
Nordestino de nascimento,
Carioca de coração
Entrou nas rodas de samba,
Sem esquecer xote e baião,
Se diz carioca da clara,
Mas eu lavo a minha alma
Pois é gema do sertão.
Segunda feira dia 21 de maio, o arquiteto, cantor, compositor e cordelista Chico Salles ocupou a cadeira 10 de Catulo Da Paixão Cearense, na Academia Brasileira De Literatura De Cordel.
No evento, além do escritor Antonio Olinto, que ocupa a cadeira 8 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta Claudio Manuel da Costa,destaco a apresentação de mestre Azulão, que além de apresentar seu mais novo folheto, saudou o homenageado num belo repente ao som de sua viola. Também fez bonito o cordelista Campinense dizendo versos em homenagem ao mais novo acadêmico.
Entre as figuras notáveis, destaco Ivanberto, um estudioso e incentivador de nossas tradições. Marcus Lucena, radialista, cantor, compositor cordelista, entre tantas outras atividades, O grande benemérito, professor Aragão, que tomará posse no dia 18 de junho, e Dr William J. G, Pinto que também gosta de versejar.
Para louvar Chico Salles fiz um poema popular contando um pouca de sua caminhada:"Nordestino Carioca.”
Meus agradecimentos ao poeta presidente, Gonçalo Ferreira da Silva e sua dedicada esposa, Mena, que abriram as portas para minha entrada neste espaço aconchegante onde a cultura nordestina é revivida e reverenciada amplamente na voz de nossa gente.
Dalinha Catunda
Nordestino Carioca
De Sousa na Paraíba,
No Rio ele aportou.
A cidade maravilhosa,
Chico Salles encantou.
Deu, ela, chance ao poeta,
De seguir a sua meta,
Em tudo que projetou.
Cordelista de mão cheia,
Cantor e compositor,
A cadeira de Catulo
Por merecimento herdou.
Não é só um oportunista,
Seu talento salta as vistas,
Só cego não enxergou.
“Matuto Apaixonado”
“Tigre que virou doutor”
são cordéis interessantes,
que Chico já publicou,
Mas foi com “O Pai do Vento”
Que ele cheio de talento,
Narrando me conquistou.
Chico Salles fará jus
Afirmo e tenho razão
Ao mestre que nos brindou,
Com a mais bela canção.
Catulo da Paixão Cearense,
Esse nobre maranhense,
Pai do “Luar do Sertão”
Parabéns a Chico Salles,
Pela sua caminhada.
Nordestino destemido,
Que botou o pé na estrada.
Tão bonita é sua história
Que guardarei na memória,
Como exemplo de jornada.
Nordestino de nascimento,
Carioca de coração
Entrou nas rodas de samba,
Sem esquecer xote e baião,
Se diz carioca da clara,
Mas eu lavo a minha alma
Pois é gema do sertão.
Um comentário:
Este versejar é diferente. Tem sete versos em cada estrofe.Esta variedade de opções poéticas identifica o bom poeta. Adorei.
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