O Cantinho da Dalinha é também o canto do cordel. O picadeiro onde costumo entoar o meu canto em versos propagando a poesia popular. É o Canto de uma cearense que adora suas raízes, canto da mulher destemida que saiu das entranhas nordestinas e abriu uma janela para cantar sua aldeia para o mundo, Interagir com outros poetas cordelistas desfrutando deste mundo virtual. Sou Maria de Lourdes Aragão Catunda, a poeta de Ipueiras e do cordel, sou a Dalinha Catunda. dalinhaac@gmail.com
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domingo, 31 de janeiro de 2010
AOS AMANTES DA FRUTA
Aos Amantes da Fruta
É difícil falar em Jatobá sem que o pensamento faminto e cheio de saudades não me transporte imediatamente até o Ceará, e conseqüentemente, a Ipueiras, cidade pequena, pacata, de povo acolhedor. Cenário mágico de minha infância e juventude, onde o velho rio Jatobá, feito cobra gigante, majestosamente serpenteia a cidade.
Jatobá, na língua guarani, significa "folha dura" ou "árvore de fruto duro". E hoje, esqueço um pouco o velho Jatobá para falar dessa frutinha gostosa, diferente, que também fez parte da minha meninice.
Nasci e me criei, ouvindo falar em jatobá. Desfrutei do rio e comi da fruta. Na dormência da memória, morava o jatobá que, provocado, eclodiu em boas lembranças. Parece que foi ontem... Eu menina, de pedra na mão, quebrando a tal fruta para comer a massa de gosto incomparável, de cor deslumbrante, amarelo fosforescente, a qual abrigava o jatobá dentro de sua casca dura e marrom. Após sujar a cara com o pozinho do jatobá, não sem antes ter me entalado por diversas vezes, era hora de brincar com os caroços, que eram tão bonitos quanto as cascas e a massa.
Em nome dessa álacre lembrança, munida de saudades, acessei a "Wikipédia" e fiz uma pequena pesquisa, que muito me agradou e certamente agradará os amantes da fruta.
Eis o obtido em relação ao Jatobá:
"Como planta medicinal, diferentes partes são usadas por indígenas do Brasil, Guianas e Peru contra diarréia, tosse, bronquite problemas de estômago e fungo nos pés."
"Entre seringueiros e moradores de regiões próximas das florestas onde se encontram, é comum utilizarem a casca da árvore para fazer um chá, também chamado de vinhos de jatobá. Acreditam que este chá é um poderoso estimulante e fortificante".
Pois é, amigos, Ipueiras em sua singularidade bebeu do Jatobá e, comeu o jatobá.
Texto: Dalinha Catunda
Imagem- guerrilhasdosjardins.zip.net/.../jatoba_157.jpg
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5 comentários:
Olá amigos,
Tirei umas férias, fui até o Ceará mas já estou aqui de volta. logo estarei visitando os amigos que sempre prestigiam meu blog.
Meu carinho e meu abraço a todos.
Dalinha
Minha amiga Dalinha
Andava sumidinha?
Tava com saudade de "ocê"
E de suas lindas poesias
que nos enche de alegria
O dia, da manhã ao anoitecer.
Belo texto, criativo, informativo, parabéns cara amiga.
Amiga Dalinha
Como amante que sou de fruta, me fez crescer água na boca este post,
apesar de não conhecer esse belo fruto.
Quanto gostaria de conhecer o seu sabor.
Beijinhos
Alvaro
Olá Dalinha,
Espero que tenha curtido bastante suas férias. Bom retorno.
Na minha infancia não só brinquei muito com jatobá, à sobra da árvore, como comi bastante. Nunca gostei do cheiro forte da fruta, mas o sabor é adorável.
Grande abraço.
Olá Dalinha, minha amiga poetisa, Que retorno majestoso, já chega falando do nosso Ceará, tão farto de frutos a nos saciar. Parabéns pelo texto. Obrigado pela visita e volte sempre.
Abraços, Alque!
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