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Dalinha e Daniele |
Amigos e parceiros,
Estou repassando a mensagem de Daniele Del Giudice,
chefe do Depósito Legal que tem se empenhado em divulgar a campanha a qual os
cordelistas são convidados a doarem seus cordéis para fazer parte do acervo da
Biblioteca Nacional.
Se hoje a Biblioteca Nacional ainda tem um tímido
acervo referente à Literatura de Cordel, cabe a nós cordelistas, abraçarmos
esta campanha e cooperarmos para que possamos ter um grande e variado estoque de
cordéis ocupando com significância as prateleiras do Depósito legal.
Nota do blog: Cantinho da Dalinha
Foto de Dalinha Catunda
Prezados,
A Fundação Biblioteca Nacional
realiza a Campanha Literatura de Cordel na BN, visando à construção de
um acervo de cordéis na Instituição que, embora responsável pela coleta, pela
guarda e pela difusão da Cultura Nacional, ainda não possui acervo
representativo da produção brasileira deste gênero literário.
Contamos com a colaboração de
cordelistas de todo o país, para que a Coleção Memória Nacional tenha a
participação de autores da nossa literatura, e que abrigue, perenemente, a
produção cultural de nossa nação. Para tanto, basta enviar no mínimo 01 exemplar
de cada obra ao endereço abaixo, juntamente com um e-mail, para que possamos
remeter-lhe um agradecimento eletrônico:
FUNDAÇÃO
BIBLIOTECA NACIONAL- DEPÓSITO LEGAL
Av. Rio
Branco, 219 / 3and. Centro
20040-008
Rio de Janeiro/RJ
A/C:
Daniele Del Giudice
Para
maiores informações:
(21)2220-1892/3095-3950/3095-3951
Mostrando sentimento
Minha querida Dalinha
Mostra o sofrimento
Do vaqueiro da terrinha
Que hoje mora na cidade
Vivendo a modernidade
Longe da vida que tinha
Não tem mais o terreiro
Cheio de galinha e pato
Não corre no tabuleiro
Atrás de boi no mato
Nem planta mais feijão
Pra comer com chambão
Que no sertão é bom prato
Fica a saudade do gado
Das vacas do curral
Do jumento encambitado
Chapéu de couro e bornal
Da novilha amarela
Que corria atrás dela
Dentro do mufumbal
Mais a vida continua
E o vaqueiro afamado
Olhando o claro da lua
Ainda lembra do passado
Quando tangia boiada
Dentro da mata fechada
Num cavalo bem arreado
Texto: Jatão Vaqueiro