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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

NA TELA DA SAUDADE

Esta é uma tela de Demócrito Borges que sempre me repassa suas criações por e-mail e eu fico muito feliz em contar com este privilégio.
 Contato: Demócrito Borges democritoartistaplastico@gmail.com


NA TELA DA SAUDADE

Toda casinha singela
Mexe com meu coração,
Nela revejo o sertão.
Na mão de quem pinta a tela
Uma porta e uma janela
Retrata bem o pintor,
Demonstrando com vigor
A paisagem nordestina
Que por certo me fascina
Por eu ser do interior.
Dalinha Catunda
*
Uma porta uma Janela
Casinha do interior.
Seu moço, faço o favor!
Não fique mangando dela...
A simplicidade é bela,
No amor está a riqueza
Dele provém a beleza
A graça e a formosura
Onde qualquer criatura
Descobre sua nobreza.
Dalinha Catunda

Uma porta, duas janelas
o amor mora lá dentro
(é nele que eu me concentro)
O vento entrando por elas
(pra vento não há tramelas)
denuncia: há gente lá
um casal a se amar !
a rede também gemendo
num coral a três, fazendo
um momento lindo e santo
sem ter hora pra acabar

Fred Monteiro


Um comentário:

Fred Monteiro da Cruz disse...

Uma porta, duas janelas
o amor mora lá dentro
(é nele que eu me concentro)
O vento entrando por elas
(pra vento não há tramelas)
denuncia: há gente lá
um casal a se amar !
a rede também gemendo
num coral a três, fazendo
um momento lindo e santo
sem ter hora pra acabar