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segunda-feira, 25 de março de 2013

EU E MEUS AMIGOS FUBÂNICOS

BOTE SEM VENENO
*
Eu não sou de dar pinote
Se o perigo for pequeno
Cobra que não tem veneno
Não deve preparar bote.
Se mirar no meu cangote
Só mire com precisão
Pois tenho disposição
Pra rasgar cobra no dente
Também sei ser imprudente
E dispensar a razão.
Dalinha Catunda
.
É mulher de opinião
Formada na resistência
Portadora de decência
Defensora da razão
Não tolera corrupção
Severa de carteirinha
Artista top de linha
Tem êxito fama e cartaz
É de guerra e é de paz
A poetisa Dalinha.
Maurício Santos
.

Pense em mulher forte
Dalinha é o seu nome
na briga, ela não some
tem no destino a sorte
amar é seu passaporte
que a tornou conhecida
poeta comprometida
com versos de qualidade
vencendo dificuldade
mostrando a feição da vida.
Aristeu Bezerra
.
Eu sei que essa mulher
é mesmo cobra criada
valente e bem despachada
que não come de colher
na ponta da faca quer
destrinchar o querelante
e se não for bem falante
pra aguentar um revés
pode por asa nos pés
pegue o beco e corra avante
Fred Monteiro
.
Nas estradas desta vida
Eu fui deixando meu medo
Atuo em qualquer enredo
Não tenho medo da lida
Estou sempre resolvida
Sem temor sigo adiante
Porque sendo retirante
Eu aprendi a ser forte
A decidir o meu norte
E dele ser a mandante.
Dalinha Catunda
.
O JBF, Jornal da Besta Fubana, é um espaço bem singular onde os poetas gostam de interagir. Faço parte desta Gazeta.  Destas interações tenho participado de pelejas virtuais em parcerias bem interessantes, sob o comando do fubânico de carteirinha Fred Monteiro. Quem quiser conferir vai o endereço: http://www.luizberto.com/

2 comentários:

Anônimo disse...

Dalinha, você é o máximo! Adoro sua poesia, sinto não só uma poetisa nelas e sim uma sertaneja de fibra daquelas que não sente vergonha de mostrar suas raízes e que a gente lembra que viu algum dia e tornou-se peça tão rara difícil de se achar mais de uma. Um abraço e continue assim. José Edimar Mendes Barbosa.

José Edimar disse...

Dalinha, você é o máximo! Adoro sua poesia, sinto não só uma poetisa nelas e sim uma sertaneja de fibra daquelas que não sente vergonha de mostrar suas raízes e que a gente lembra que viu algum dia e tornou-se peça tão rara difícil de se achar mais de uma. Um abraço e continue assim. José Edimar Mendes Barbosa.