BOTE SEM VENENO
*
Eu não sou de
dar pinote
Se o perigo for pequeno
Cobra que não tem veneno
Não deve preparar bote.
Se mirar no meu cangote
Só mire com precisão
Pois tenho disposição
Pra rasgar cobra no dente
Também sei ser imprudente
E dispensar a razão.
Se o perigo for pequeno
Cobra que não tem veneno
Não deve preparar bote.
Se mirar no meu cangote
Só mire com precisão
Pois tenho disposição
Pra rasgar cobra no dente
Também sei ser imprudente
E dispensar a razão.
Dalinha Catunda
.
É mulher de
opinião
Formada na resistência
Portadora de decência
Defensora da razão
Não tolera corrupção
Severa de carteirinha
Artista top de linha
Tem êxito fama e cartaz
É de guerra e é de paz
A poetisa Dalinha.
Formada na resistência
Portadora de decência
Defensora da razão
Não tolera corrupção
Severa de carteirinha
Artista top de linha
Tem êxito fama e cartaz
É de guerra e é de paz
A poetisa Dalinha.
Maurício Santos
.
Pense em mulher
forte
Dalinha é o seu
nome
na briga, ela
não some
tem no destino
a sorte
amar é seu
passaporte
que a tornou
conhecida
poeta
comprometida
com versos de
qualidade
vencendo
dificuldade
mostrando a
feição da vida.
Aristeu Bezerra
.
Eu sei que essa
mulher
é mesmo cobra criada
valente e bem despachada
que não come de colher
na ponta da faca quer
destrinchar o querelante
e se não for bem falante
pra aguentar um revés
pode por asa nos pés
pegue o beco e corra avante
é mesmo cobra criada
valente e bem despachada
que não come de colher
na ponta da faca quer
destrinchar o querelante
e se não for bem falante
pra aguentar um revés
pode por asa nos pés
pegue o beco e corra avante
Fred Monteiro
.
Nas estradas
desta vida
Eu fui deixando meu medo
Atuo em qualquer enredo
Não tenho medo da lida
Estou sempre resolvida
Sem temor sigo adiante
Porque sendo retirante
Eu aprendi a ser forte
A decidir o meu norte
E dele ser a mandante.
Eu fui deixando meu medo
Atuo em qualquer enredo
Não tenho medo da lida
Estou sempre resolvida
Sem temor sigo adiante
Porque sendo retirante
Eu aprendi a ser forte
A decidir o meu norte
E dele ser a mandante.
Dalinha Catunda
.
O JBF, Jornal
da Besta Fubana, é um espaço bem singular onde os poetas gostam de interagir.
Faço parte desta Gazeta. Destas
interações tenho participado de pelejas virtuais em parcerias bem
interessantes, sob o comando do fubânico de carteirinha Fred Monteiro. Quem
quiser conferir vai o endereço: http://www.luizberto.com/
2 comentários:
Dalinha, você é o máximo! Adoro sua poesia, sinto não só uma poetisa nelas e sim uma sertaneja de fibra daquelas que não sente vergonha de mostrar suas raízes e que a gente lembra que viu algum dia e tornou-se peça tão rara difícil de se achar mais de uma. Um abraço e continue assim. José Edimar Mendes Barbosa.
Dalinha, você é o máximo! Adoro sua poesia, sinto não só uma poetisa nelas e sim uma sertaneja de fibra daquelas que não sente vergonha de mostrar suas raízes e que a gente lembra que viu algum dia e tornou-se peça tão rara difícil de se achar mais de uma. Um abraço e continue assim. José Edimar Mendes Barbosa.
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