BARRO DO AGRESTE
*
O
barro tem sua história
E
atravessa gerações
Inda
hoje é encontrado
Porém
em decorações
Ou
nas feiras nordestinas
Que
seguem velhas rotinas
Preservando
as tradições.
*
Quem
no nordeste nasceu
Quem
no interior morou
Bebeu
água de cacimba
Do
caneco não escapou
Era
gente sem fricote
Que
bebia água de pote
E
não nega que tomou.
*
Tomei
água de quartinha
Penico
cheguei a usar
Nossa
louça era lavada
Dentro
de um alguidar
O
café era torrado
Em
um caco apropriado
Costume
do meu lugar.
*
Recordo
a velha tacha
Nos
banhos do meu rincão
Uma
vasilha de barro
Que
colocada no chão
Pro
banho da meninada
De
água era abarrotada
Puxada
do cacimbão.
*
Era
a panela de barro
Que
cozinhava feijão,
Nela
hoje inda se faz
Peixe
cozido e pirão
Procuro
na minha mente
E
trago para o presente
Costumes
do meu sertão.
*
Eu
também fui modelada
Neste
barro nordestino
Onde
enterrei meu umbigo
Plantando
assim meu destino
Viver
distante do agreste
Sendo
barro do Nordeste
Confesso
não me imagino.
*
Texto
e foto de Dalinha Catunda
7 comentários:
Fincada na terra e crescendo olhando pro céu.
Um beijo grande
Poesia é assim
en
can
ta
men
to
puro.
Bjks
Encantada com suas poesias...
Encantada com suas poesias...
Olá Paulo,
Obrigada pela visita acompanhada de palavras tão bonitas.
Meu abraço.
Eu, nos e os sinos,
Pois é, com pequenas palavras se diz muito.
Meu abraço.
Profª Fatuca,
É um prazer receber sua visita.
Passei em seu Cantinho de Poesia e gostei!!!
Meu abraço
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