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quinta-feira, 29 de julho de 2021

MULHER RENDEIRA


 MULHER RENDEIRA

*
Eu vi a mulher rendeira,
rendando no Ceará.
Foi o mais belo espetáculo,
que vi pras bandas de lá.
*
Eu ainda era menina,
morando nas Ipueiras.
Conheci dona Totonha,
a maior entre as rendeiras.
*
Debruçada na almofada,
sentadinha na cadeira,
tecendo com mãos de fada
entretinha-se a rendeira.
*
O que era fios de linha,
aos poucos se transformava
Nas mãos daquela rendeira,
que tecendo encantava.
*
Entre o canto e o bailado
dos bilros manipulados,
Espetava o alfinete
Nos marcos já desenhados.
*
E para o encanto dos olhos,
surgia com esplendor,
A renda, que parecia,
obra de Nosso Senhor.
*
Saúdo a mulher rendeira,
Que traz magia na mão.
Dentro de nossa história,
Já é lenda e tradição.
*
Eu louvo a mulher rendeira
Artesã que me fascina
O bailado dos seus bilros
Conheci desde menina.
*
Texto e fotos de Dalinha Catunda
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MULHER RENDEIRA
*
Eu vi a mulher rendeira,
rendando no Ceará.
Foi o mais belo espetáculo,
que vi pras bandas de lá.
*
Eu ainda era menina,
morando nas Ipueiras.
Conheci dona Totonha,
a maior entre as rendeiras.
*
Debruçada na almofada,
sentadinha na cadeira,
tecendo com mãos de fada
entretinha-se a rendeira.
*
O que era fios de linha,
aos poucos se transformava
Nas mãos daquela rendeira,
que tecendo encantava.
*
Entre o canto e o bailado
dos bilros manipulados,
Espetava o alfinete
Nos marcos já desenhados.
*
E para o encanto dos olhos,
surgia com esplendor,
A renda, que parecia,
obra de Nosso Senhor.
*
Saúdo a mulher rendeira,
Que traz magia na mão.
Dentro de nossa história,
Já é lenda e tradição.
*
Eu louvo a mulher rendeira
Artesã que me fascina
O bailado dos seus bilros
Conheci desde menina.
*
Texto e fotos de Dalinha Catunda

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