Foto copiada do site codevasf.gov.br
Sá Ana
Com sua saia rodada,
com sua passada ligeira.
Sua blusa desbotada,
ia e vinha a lavadeira.
Era Sá Ana outra vez,
rumo à casa de Sinhá.
Pegava a roupa suja,
seu ofício era lavar.
Sá Ana pegava Anil.
Sá Ana pegava sabão.
Com a trouxa na cabeça,
voltava p'ro Lamarão.
Acocorada no açude,
cumpria sua missão.
Batia a roupa na pedra,
depois de passar sabão.
Dava gosto de se ver,
as lavadeiras antigas.
Batendo a roupa na pedra,
entoando velhas cantigas.
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