Dalinha Catunda e
Josenir Lacerda, num canto de saudade
“Hoje morro de
saudade
Das coisas do meu
sertão”
Mote de Dalinha Catunda
Já saltei muita fogueira
Trazendo fita nas tranças
No meio daquelas danças
Gostava da brincadeira
Muito sapeca e faceira
E cheia de animação
Sorria meu coração
De tanta felicidade,
“Hoje morro de
saudade
Das coisas do meu
sertão”
Dalinha Catunda
*
O sol
cansado se aninha
No colo
do horizonte
Banha de
dourado, o monte
E a noite
já se avizinha
Nostalgia
é ladainha
Que o meu
pensamento invade
Relembrando
a mocidade
Feito um
bater de pilão
Hoje eu morro de saudade
Das coisas do meu sertão.
Josenir Lacerda
*
Josenir Alves Lacerda
Natural de Crato – Ceará, onde reside, filha de
José João Alves e Auzenir Amorim da Franca Alves, artesã, funcionária da
Teleceará, aposentada. Co-fundadora da Academia dos Cordelistas do Crato,
cadeira nº 03 patrono Enéas Duarte e membro da Academia de Literatura de Cordel
– ABLC, cadeira nº 37. Patrono José
Soares ( O Poeta Reporter)
Tem cerca de 80 trabalhos publicados, destacando-se
“O Linguajar Cearense,” “De volta ao Passado” e “Amedicina no cangaço”
Maria de Lourdes Aragão Catunda – Dalinha Catunda
Nasceu na cidade de Ipueiras sertão do Ceará onde
também nasceram os poetas, Costa Matos e Gerardo Melo Mourão, sendo cria do
mesmo barro não se intimidou ao cantar sua terra e trafegar pelo mundo da
poesia.
Faz recitais, escreve em blogues, jornais e membro
da ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel ocupando a cadeira 25. É
membro correspondente da AILCA – Academia Ipuense de Letras, Ciências e artes.
Contato: dalinhaac@gmail.com
Fotos do acervo de Dalinha Catunda
2 comentários:
Duas amigas
Num conto de saudade
Ouvindo lindas cantigas
No dia da felicidade
Recordando
Momentos passados
São contos
Muito engraçados!
Bom fim de semana para você,
amiga Dalinha,
uma abraço
Eduardo.
Bom dia Dalinha!
Hoje é feriado nacional
Dia livre para ler e recordar
As páginas que escrevi
No livro do meu quintal.
De carretel de linha
Fiz carrinhos de boi
Meus brinquedos eram simples
E a infância se foi!
Agora brinco com as letras
Tocando um teclado qualquer
Que pena, não haver mais a "pena"
Que me lembra uma santa mulher.
Minha primeira professora
Um lousa de pedra na mão
Conheci a palmatória
E de perto os castigos de então.
Um abraço de saudade.
Até...
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