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terça-feira, 14 de agosto de 2007

ARRAIÁ DA JUVENTUDE

Foto na foto de Edmar Cordeiro da esquerda para direita:
Sandra Bomfim, Edilson Sales, Dalinha Catunda e Adauto Gonçalves
Arraiá da Juventude

Nesses quarenta dias que passei em Ipueiras, participei de vários eventos.
Fui praticamente intimada a comparecer como jurada numa festa de Quadrilhas organizada por Carlos Alberto Moreira de Araújo, ( O Carlão), Filho de dona Zuila e seu Juarez gente amiga do Corte Branco. O que me deixou muito feliz, pois é na simplicidade do interior que explode a criatividade.

Sem os aparatos das grandes quadrilhas, temáticas e patrocinadas, presenciei a animação, a alegria daqueles jovens que brincavam de pés no chão, vestidos de chita, lembrando as velhas quadrilhas onde brinquei no passado.

A fita, a chita, o colorido, o chapéu de palha, tomaram conta da noite animando a população da Floresta, Corte Branco, Arroz e outros lugarejos vizinhos que em grande número vieram prestigiar essa noite festiva.

O ambiente do Carlão é um lugar rústico, onde um pequeno bar se alonga num corredor coberto de palha, entre árvores espalhadas no terreiro. Foi lá que revivi o sabor das velhas fogueiras e a animação do passado. No comando das comidas típicas, Maria de Fátima, esposa de Carlão, não deixou a peteca cair.

O radialista, poeta popular e cantador, Edílson Sales comandou o cerimonial dando um toque cômico bem apropriado à ocasião. Além de realizar brincadeiras com as crianças presentes, fez um festival de dança entre os casais das quadrilhas e tocou fogo no terreiro ao anunciar os grupos de quadrilhas que eram apenas dois, mas contagiaram o ambiente.

Edmar Cordeiro dos Santos com sua maquina digital não perdeu um só lance da animada folia, enquanto Sandra Bonfim, sua esposa, ao meu lado e de Adauto Gonçalves Ribeiro formávamos o grupo de jurados.

Foi difícil avaliar qual o grupo melhor, mas o da casa acabou levando o troféu. Os dois eram denominadas “Arraia da Juventude”. O que diferenciava é que: uma era do Corte Branco, outra de Santa Rosa. Na realidade as duas estavam no mesmo nível.

Foi bonito ver aquele chão batido, meninos e meninas de pé no chão, levantando poeira, espalhando alegria, mostrando sua garra e mais uma vez nos ensinando que nem sempre a alegria brota da riqueza. Riqueza maior e ver esses jovens exercitando sua cultura e engrandecendo o sertão sem perder sua identidade. Mesmo comendo poeira, voltei de alma lavada.

5 comentários:

Anônimo disse...

Dalinha, a sua presença é um estímulo a toda essa nova geração ipueirense que se espelha na guerreira que você é. Percebe-se que voce não faz a sua presença parecer uma obrigação nestes eventos, nota-se naturalidade e prazer em estar e participar desta festas que são um pouco e muito mais de sua alma.

Bérgson Frota

Anônimo disse...

Daqui do meu trabalho, Palácio do Planalto-Presidência da República envolta com tantas tarefas/atibuições, fui despertada pela emoção de ver produzido em verso tão belo sentimento ao seu pai, "meu" querido "PEDITINHO". Quanta saudade!Mesmo distantes, amigos estão sempre em nossa memória.VOCÊ.
Ioneida Evaristo Nunes Carvalho

Jean Kleber disse...

Dalinha, parabéns por sua atuação cultural. Devem-lhe muito, os que fazem a cultura e o folclore de Ipueiras, pelo seu apoio, dedicação, interesse e presença.Parabéns.

Leidiane Magdalena disse...

Olá! Fazendo uma pesquisa de uma familia situada em Cocal ou Ipueiras, minhas pesquisas cairam em seu blog... Desculpa está invadindo mas, procura uma família, a Família Gonçalves Ribeiro, residente à anos atrás em Cocal. O motivo de minha pesquisa é pra meu padrasto, Antônio Gonçalves Ribeiro, poder rever seus parentes, uma vez que ele saiu daí, em Cocal ao 17 anos e não mais voltara pra ver sua família. Hoje nós enteadas queremos realizar esse sonho, mas queremos que ele vai com a certeza que encontrará seus parentes... *Caso Você conheça alguém por favor entre em contato pelo meu email: leidivanchaves@hotmail.com

Leidiane Magdalena disse...

Olá! Fazendo uma pesquisa de uma familia situada em Cocal ou Ipueiras, minhas pesquisas cairam em seu blog... Desculpa está invadindo mas, procura uma família, a Família Gonçalves Ribeiro, residente à anos atrás em Cocal. O motivo de minha pesquisa é pra meu padrasto, Antônio Gonçalves Ribeiro, poder rever seus parentes, uma vez que ele saiu daí, em Cocal ao 17 anos e não mais voltara pra ver sua família. Hoje nós enteadas queremos realizar esse sonho, mas queremos que ele vai com a certeza que encontrará seus parentes... *Caso Você conheça alguém por favor entre em contato pelo meu email: leidivanchaves@hotmail.com