Uma aura de melancolia,
sombreava seu semblante.
Seus olhos olhavam e não viam,
perdiam-se no horizonte.
Quanta tristeza contida,
naquele rosto moreno.
Sua face se orvalhava,
feito uma rosa ao sereno.
naquele rosto moreno.
Sua face se orvalhava,
feito uma rosa ao sereno.
Que inferno lhe consome?
Que dores lhe afligem o peito?
Parece dor de amor,que fina,
e não tem mais jeito.
Que dores lhe afligem o peito?
Parece dor de amor,que fina,
e não tem mais jeito.
Talvez ela ainda não saiba,
que não se morre de amor.
Mais um pouco, cessa o choro.
E vai-se embora o langor.
4 comentários:
Dalinha, realmente esta poesia retrata uma época difícil na sua vida, mas vc, como uma guerreira das caatingas, não se entrega fácilmente e luta contra as adversidades da vida e mostra para que veio ao mundo. Esta poesia cheguei a ver em uma resposta sua no site de Soares Feitosa http://www.jornaldepoesia.jor.br/sfalidio2.html#dalinha , depois de ler uma matéria sobre Antonio Gonçalves da Silva, o nosso Patativa do Assaré.Parabéns, que sua estrela continue a brilhar sempre.
Dalinha, pelo que sei de você não tem só alegrias mas altos e baixos, esse seu trabalho é atual, retrata a incontante alternância de sentimentos que todo artista traz no peito, tal inconstância a faz criar, e até na dor saem pérolas.Alegre-se e continue, a próxima criação é de alegria.
do amigo Bérgson Frota
A dor do poeta parece ser sempre maior porque o poeta vai fundo. Sei que V. não dá espaço para a tristeza. Caiu, levantou! E a gente capta bem essa atitude em seus versos, tanto estes como outros mais que tive o prazer de ler. Gostei muito. Abração.
Amiga,não é a busca da outra metade da laranja que nos encaminha para um sentido de viver.Nascemos por inteiros completos. Crescemos com nossas experiências,não seria abusca de nossametade que nos fará feliz,mas o encontro de´partes completas para dividir sonhos.Não há fórmula para ser feliz. Para você ,com carinho . Te amo amiga.
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