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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Meu Pai Meu Guia


Foto: Espedito Catunda de Pinho

Meu Pai, Meu Guia

De meu pai eu apanhava,
quase todo santo dia.
Era menina levada,
boas surras merecia.
Mesmo assim eu adorava,
àquele que me batia.

Se apanhei, fiz por onde.
Entendo a situação.
Por isto trago com gosto,
meu pai em meu coração.
O objetivo das surras,
era apenas a correção.

''Quem não faz filho chorar,
mais tarde chora por ele''.
Assim reza o ditado,
e os antigos criam nele.
As surras, carões e castigos,
eram apenas excesso de zelo.

Das sovas, não tenho saudades.
Mas, ainda mereço sermão,
quem dera ser sempre guiada,
por sua voz e sua mão.
Continuo sua menina.
Faz falta sua proteção

2 comentários:

Anônimo disse...

Belo trabalho sobre o amor ao genitor. Dalinha como sempre a nos dar em seus trabalhos exemplos dignos de valores humanos eternos.


Bérgson Frota

Jean Kleber disse...

Cabe aos filhos honrarem os pais. É bíblico. E você o faz com arte e grande sentimento. Valeu, Dalinha.