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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

RODA DA VIDA


Foto e poema de Dalinha Catunda

RODA DA VIDA

O que era pouco,
Acabou.
O que era vidro,
Quebrou.
E se meu mestre mandar?
Sem sombras de dúvidas,
Não, Vou!
Saio desta ciranda.
Não quero mais cirandar.
O laço que me embaraça,
Sem pena vou desatar.
Sou rosa desencantada.
És cravo sem coração.
Nem por ouro,
Nem por prata,
Te darei meu coração.

14 comentários:

Victor Gil disse...

Oi querida amiga.
Não des o coração assim sem mais nem menos. Só a quem merece.
Lindo o teu poema. Linda foto. Desculpa não te visitar com mais assiduidade, mas ando um pouco preguiçoso rsrsrs.
Beijos Dalinha
Victor Gil

João Alberto disse...

Olá Dalinha,
Como sempre trazendo belos poemas para seu público. Parabéns, esse ficou magnífico.
Grande abraço.

Ana Maria disse...

Amei seu poema, a foto é deslumbrante!
Beijooosss!

Coisinhas Daqui e Dali. disse...

Dalinha, agora já sei de onde vem tanta inspiração rsrrs
Linda rosa e poema...Bjs
Márcia.

valterpoeta.com disse...

Mas vale o pouco do que o nada
pois o vidro é produto reciclável.
Se ao seu mestre não mais obedece
e a ciranda não mais lhe apetece
desate o nó que lhe prende a garganta
grite à todoas e aos quatros cantos
que jamais sucumbirá em prantos
pois és agora rosa desencatada
uma flor que não quer ser polinizada.
E se o cravo não lhe oferece o coração, paciência....
pois da mesma forma outros surgirão e serás merecidade amada.

SAM disse...

Lindo, Dalinha! Teu cantinho é mágico. E sou sua admiradora confessa, assim como meu marido. E não é de hoje! Meu marido é paraibano e mantem as suas raizes mesmo morando a tanto tempo no RJ. Colecionador de cordéis, repentes, a pura e a excelência literatura nordestina. É seu fã e foi através dele que conheci suas obras.

Este poema " Roda da Vida" tem pureza e belos versos.



Carinhoso beijo.

Tais Luso de Carvalho disse...

Oi, amiga, esse teu lindo poema me fez lembrar meus tempos de criança quando cantarolava '..o cravo brigou com a rosa/debaixo de uma escada/a rosa ficou ferida/e o cravo despedaçado...

Lembras disso?
beijão grande
tais luso

Tereza Mourão disse...

Adorei seu poema Dalinha, vc como sempre nota mil e a inspiração chegou aí e fez morada. Parabéns e sucesso sempre.

vieira calado disse...

A rosa e o cravo!

Belo dueto!

Bjs

Anônimo disse...

"Oi querida amiga.
Como sempre trazendo belos poemas
Amei seu poema,
Linda rosa
Mas vale o pouco do que o nada
Teu cantinho é mágico
poema me fez lembrar meus tempos de criança quando cantarolava "
- - - - - - - -
O que mais dizer
depois de tantos
dizeres? Nada...
NaDalinha
Mergulho na rosa
e sem rasgo de razão
sorvo o perfume
do canto ninho
da linha
da roda da vida

AS

Unknown disse...

Belo!Belo!
Parabéns poetisa!

Cantodomeucordel disse...

Poema reflexivo e instigante e com um belo toque de singeleza.

Poético abraço.

São disse...

É sempre bom cirandar por teu interessante espaço, zogia.

Uma semana de paz.

Bérgson Frota disse...

Parabéns Dalinha, o verso "és cravo sem coração" remete a uma dubiedade que brinda todo o poema que de poucos versos se torna grande em valor.