O Cantinho da Dalinha é também o canto do cordel. O picadeiro onde costumo entoar o meu canto em versos propagando a poesia popular. É o Canto de uma cearense que adora suas raízes, canto da mulher destemida que saiu das entranhas nordestinas e abriu uma janela para cantar sua aldeia para o mundo, Interagir com outros poetas cordelistas desfrutando deste mundo virtual. Sou Maria de Lourdes Aragão Catunda, a poeta de Ipueiras e do cordel, sou a Dalinha Catunda. dalinhaac@gmail.com
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terça-feira, 24 de novembro de 2009
MANGERIOBA-DO-PARÁ
Fotografia e texto de Dalinha Catunda
MANGERIOBA-DO-PARÁ
Na estação das chuvas
A caatinga se refaz.
Oferecendo aos olhos
A graça que a água traz.
Difícil fica esquecer
A magia do florescer
Cheio de um viço audaz.
Em meio ao mata-pasto,
Jurema, salsa e sabiá,
Feito ouro se destaca,
A mangerioba-do-pará.
Entre o verde e o amarelo,
Descubro o quanto é belo,
O rebrotar no meu Ceará.
Só mesmo quem conhece,
Tem a verdadeira noção,
Do que faz a falta de chuva
Com a flora do meu sertão.
Mas tudo se acaba em festa,
Quando o verde se manifesta,
Dando nova cor ao meu chão.
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12 comentários:
Querida Dalinha.
Sempre o teu Ceará presente em bonitas fotos, em belos poemas. É sempre um prazer visitar este espaço. Isto de amar a sua terra, não acontece com muita gente. Muitas pessoas são desprendidas do sitio onde nasceram. Eu, por acaso, também adoro o sitio onde nasci. Só não tenho é sitios tão bonitos como o teu.
Um beijo minha boa amiga.
Victor Gil
Sua poesia e esta foto me traz a lembrança dos livros acerca da tragédia excruciante dos retirantes...
Um abraço , linda.
Olá Dalinha, bela fotografia...bela poesia...Espectacular....
Beijos
Muito lindo tudo,Dalinhae a imagem explêndida! beijos e como a natureza é linda!chica
Dalinha nossa terra parece encantada, quando no inverno o que aparentava morto se veste de verde parece como por encantamento que até nossas árvores têm a bravura e teimosia de viver, coisa única de nosso povo. Parabéns.
Dalinha nossa terra parece encantada, quando no inverno o que aparentava morto se veste de verde parece como por encantamento que até nossas árvores têm a bravura e teimosia de viver, coisa única de nosso povo. Parabéns.
Dalinha, isso que o nosso amigo Gil escreveu é pra lá de certo. Existem pessoas que não se apegam às suas raízes. Eu adoro onde moro, todas minhas lembranças estão aqui, faça chuva ou faça sol...dá no mesmo, porque é aqui que sou feliz.
Bjs carinhosos.
Tais luso
Lindo poema!
bjão
Que beleza de poesia para uma flor tão linda e diferente por aqui!Adorei seu blog,Dalinha!Bjs,
A paisagem marcante e presente (que deve ser) do Sertão salta aos olhos ao ler. Parabéns e muito obrigado ! Alegria e Luz !
A paisagem marcante e presente (que deve ser) do Sertão salta aos olhos ao ler. Parabéns e muito obrigado ! Alegria e Luz !
A paisagem marcante e presente (que deve ser) do Sertão salta aos olhos ao ler. Parabéns e muito obrigado ! Alegria e Luz !
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