O Cantinho da Dalinha é também o canto do cordel. O picadeiro onde costumo entoar o meu canto em versos propagando a poesia popular. É o Canto de uma cearense que adora suas raízes, canto da mulher destemida que saiu das entranhas nordestinas e abriu uma janela para cantar sua aldeia para o mundo, Interagir com outros poetas cordelistas desfrutando deste mundo virtual. Sou Maria de Lourdes Aragão Catunda, a poeta de Ipueiras e do cordel, sou a Dalinha Catunda. dalinhaac@gmail.com
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sexta-feira, 19 de março de 2010
LAVOURA PERDIDA
Lavoura Perdida
Você foi roçado plantado,
que não cheguei a colher.
A produção estimada,
não chegou a acontecer.
Plantei sonhos, muitos sonhos!
Vi germinar a paixão.
Crendo em seus incentivos,
só colhi desilusão.
Ainda pago parcelas,
deste empréstimo fraudulento.
Seu aval sem validade,
estiou meus sentimentos.
Texto: Dalinha Catunda
Imagem: 2.bp.blogspot.com/
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8 comentários:
"Ainda pago parcelas,
deste empréstimo fraudulento.
Seu aval sem validade,
estiou meus sentimentos."
- - - -
"Seu aVal sem Validade" - Gosto das rimas internas. A meu ver são elas que maestram toda a orquestra SOMfônica da poesia.
Nossa maestrina entende muito bem disso. Vale a pena conhecer sua lavoura. Muito mais plantar em seu roçado.
A braço S
Maravilha, Dalinha! Eu gosto, sempre.
Um belíssimo fim de semana! Beijos!
Dalinha Olá! Tem um prémio no meu blog, você pode coletar Greetings
Uma linda poesia Dalinha.
Vanessa Damo em Lições do Viver diz:
"Se a desilusão atingir sua alma,
devastando seus sonhos e ofuscando novas possibilidades,pense na infinidade de caminhos que
podem se abrir para você em apenas um dia,uma hora, um minuto..."
Reflita e siga em frente.
Grande abraço.
Plantei sonhos, muitos sonhos!
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E que seria da vida sem sonhos! São eles que nos incentivam a ter forças para o dia seguinte.
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Que a felicidade ande por aí.
Manuel
Olá, caríssima!
Obrigado pelo seu comentário no meu blog.
Bjs
Lindos e tristes versos dessa lavoura perdida. Tua interação já está no sementinhas e amanhã o texto por lá é teu!beijos,chica
Oi, Dalinha!
O seu blog não é uma lavoura perdida. Aqui sempre colho bons ensinamentos e descanço a minha mente nas sombras frescas das árvores frondosas dos seus versos.
Para não perder o costume, vou ousar deixar aqui algumas linhas, inspiradas no poema em tela.
Depositei meus sentimentos
Na conta bancária do amor
Mas foi vão o investimento
Sobraram-me profunda dor...
Tenho dito!
Um abraço.
João
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