BOCA DA NOITE NO MEU SERTÃO
*
Quando o dia desvanece
No meu querido torrão.
O sol por detrás da serra
Some com o seu clarão
Tanta beleza irradia
Que a hora da ave-maria
É mágica em meu sertão.
*
O céu com seus entretons,
Seduz em sua gradação.
Difícil não se encantar
Com o ocaso em meu sertão.
A natureza traduz
Em tons, matizes e luz
Um show de coloração.
*
Assim toda tardezinha
Fico sempre de plantão.
Esperando o Aracati
Que passa no meu rincão.
E chegando feito açoite
Refresca a boca da noite
E embala meu coração.
Texto: Dalinha Catunda
Fotos tiradas por mim no meu sítio, por do sol em Ipueiras Ceará.
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8 comentários:
Dalinha.. Que lindas fotos !
Encantadoras, convidativas, belíssimas.. Dignas de sua poesia, que não é menos bela
Um beijo
Paranbéns Dalinha, lindas fotos e poesia, bjs e bom fim de semana.
Eu gostaria de estar mais vezes por aqui, mas infelizmente o dia é curto para tudo. Mas estou sempre em espírito te mandando bons fluídos. bjs
Belos versos, Dalinha... Teus olhos são o lar da belezas que miras e que, enfim, versas com tanto carinho...
Um beijos...
Muito lindo,Dalinha! obrigado por lé!beijos, estou fora de casa, mas consegui colocar lá!chica
Muito encantador este post! Bjs e Obrigada por sua visita no REtroMomentos. Bjs
As imagens são belíssimas Dalinha! E acompanhado de seus versos encantadores se torna um verdadeiro show.
Abraços.
Magnífico ocaso o que aqui nos mostra, minha amiga!
AS fotos estão muito boas e o poema também.
No meu grande abraço, desejo de boa semana.
Olá Dalihna, falar do sertão não é difícil para quem saiu de suas entranhas, sentiu seu encanto do sol raiar à boca da noite, para quem viu brotar na face da terra sua roupa verdejante a cada pingo de chuva, para quem escutou o piar do pintinho saindo do ovo etc, etc, etc...
O sertão é seu Dalinha...
Um abraço de mão...
José Augusto
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