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| Drummond e Dalinha |
Deparei-me com este poema de Carlos Drummond de Andrade no blog: www.daquidepitangui.blogspot.com, uma postagem do meu amigo Licínio, fiz um comentário em versos, pois gostei do assunto e resolvi postar em meu blog. Espero que gostem.
Meu abraço a todos
PORTA DA RUA
*
Vive aberta a porta da casa
Ninguém entra pra furtar
Por que se fecharia a casa?
Quem se lembra de furtar?
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Pois se há vida na casa, aporta
Há de estar, como a vida, aberta.
Só se fecha mesmo esta porta
Para quedar, ao sonho, aberta.
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Poesia de Carlos Drummond
PORTA DA RUA, HOJE
*
A porta da rua hoje
Já não fica escancarada
Com medo de ladrões
É a sete chaves trancada.
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Lamento esta realidade
Da liberdade roubada
Até em pequena cidade,
Hoje se vive enjaulada.
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Dalinha Catunda
6 comentários:
Legal teus versos!!! É a mais pura realidade, infelizmente...
Abraçooo
Deixando meu endereço: http://emanacoesdosilencio.blogspot.com/
Lindos e pena, verdadeiros teus versos! Perdemos a liberdade! beijos, obrigado e já está lá! Adorei!chica
Esta querida está sempre bem acompanhada.
Beijos
Victor Gil
... Fico a imaginar, neste encontro o que Drummond estaria a falar pra você, certamente, “minha filha você é genial!”. Parabéns Dalinha.
Abraço.
bem verdade! bjuss
Top moça
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