ERA MIÇANGA!
*
Ganhei um par de brincos,
Tão dourado que luzia.
O amor de quem me deu
Com ele se parecia,
Não valia grandes coisas
Era só bijuteria.
*
No começo chamejava
Trazendo-me alegria,
Depois foi enferrujando
Como toda porcaria.
Joguei os brincos no lixo,
E quem miçanga trazia.
*
Texto de Dalinha Catunda
Foto do seu acervo
9 comentários:
Ah, mas gente tipo biju é o que mais existe! Brilha no começo depois vira porcaria... Adorei essa, amiga.
Você sempre passa idéias geniais.Não esquecerei dessa. E o negócio é botar fora.
Grande beijo!
Tais
Não ficou contente
Por ser miçanga
Era reluzente
Qualquer bugiganga!
Tinha mais valor
Que os deu
Foi um grande amor
Que nunca mais esqueceu!
Não terá sido porcaria
Terá sido um feliz amor
Que também enferrujaria
Com a humidade e não com o calor!
Boa segunda-feira para você,
amiga Dalinha Catunda, obrigado pela sua visita,
um beijo
Eduardo
Corrijo: Quem os deu!
Dalinha
O poema se levado à risca, saiu tudo bijutaria barata. Não houve como conservar uma parte,
Beijos
Uma onça sertaneja
de chapéu de couro à testa
nascida nas Ipueiras
não se engana nem se presta
às vãs e enganosas prendas
essas falsas oferendas
ela recusa e contesta !
Dá-lhe Dalinha..
falso amor e falso ouro
merecem surra de couro !
Essa foi boa! rsrsrs. Gostei! Tem muita gente por aí bem assim...não é só amor eros não! Muitos "amigos" bem assim.
Olá Fred,
E por falar em onça:
*
Bom mesmo é não cutucar
Onça com a vara curta
Pra você não correr risco
Pois quando a danada surta
Agride qualquer cristão.
Evite a situação
Ou sua vida encurta.
Olá Louise,
Obrigada pelo comentário e a visita.
Oi Daniel,
Obrigada por passar por aqui deixando seu comentário.
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