Seguidores

terça-feira, 13 de maio de 2008

NAS ASAS DA LIBERDADE


Imagem:nathyffa. bloger.com.


Nas Asas da Liberdade

Se muitos Trilham apenas
Os passos da realidade
Eu crio asas e vôo
Atrás da felicidade.
Usufruindo o bom tempo,
Encarando as tempestades.

Se “navegar é preciso”
Voar então, nem se fala.
Os sonhos trazem magia,
Que contaminam a alma,
O corpo todo se anima
E o bom senso se cala.

Algemas, peias e antolhos,
Não prendem pensamentos.
Sem âmago aprisionado,
Sou viajante do tempo.
Antolhos eu os retiro,
Algemas eu arrebento.

Sou passarinho que voa
Sem medo de baladeira.
Mesmo sabendo ser mira
Das velhas atiradeiras
A vida é breve, é fugaz,
Não correr risco é besteira.

Dou linha a minha pipa,
Que se dane o carretel,
Ele que se arraste pelo chão
Enquanto desfruto do céu.
No grande teatro da vida
Sou dona do meu papel.

3 comentários:

Anônimo disse...

Bela poesia a retratar de forma coerente e rimada o eterno otimismo em que sempre se vê envolvido a poetisa que o criou. Mais uma vez Dalinha parabéns,o otimismismo é a força das mudanças.

Bérgson Frota

António Inglês disse...

Olá Dalinha

De fugida vim apenas dizer-lhe que já lhe fiz a vontade e postei sobre Inês de Castro.
Virei com mais tempo para comentar o seu post, mas por agora deixo-lhe um abraço deste jardim à beira mar plantado.
António

Oliver Pickwick disse...

Muito, muito bom. Uma ode à liberdade no mais puro estilo Nordeste, a melhor região do mundo para se viver ;)
Um beijo!