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segunda-feira, 19 de maio de 2008

VIROSE


Imagem retirada do Blog: educacaopublica.rj.gov.br
Poema publicado originalmente no jornal "O Povo" de Fortaleza-Ce

VIROSE

Você me rendeu:
Três poemas,
Uma promessa,
Uma novena
Um punhado de problemas,
Mas felizmente passou.
Me deixou:
Uma gastrite,
Uma falta de apetite,
Embora não acredite,
Meu metabolismo curou.
Achei muito interessante,
Saber ser um vírus mutante,
Do meu mal o causador.
Virose diagnosticada,
Completamente curada,
O tempo, é dos males o senhor.

5 comentários:

Anônimo disse...

Dalinha nos leva como um raio a ler um rápido poema rimado e de bela mensagem. Bem feito e publicado em boa gora.

Bérgson Frota

Anônimo disse...

Dalinha me desculpe pela falta de modéstia no comentário mas essa sua poesia é fantástica, gravei de có "Virose", dá para rir do que nos tanto nos preocupa. Parabéns amiga e sucesso.

Lurdinha

. disse...

- Ô de casa? Plac, plac, plac

- Ô de fora?

- Airton Soares, seu confrade e vizinho. Nasci em Ipu. Sou um poeta que admira os repentistas.

- Entre, tenha a bondade.

- Sua graça?

- Dalinha...

= = = = = =
Seria + ou - assim no des+virtual.

Obrigado, confreira, pela visita e comentários em meu blog. Nós, que curtimos a literatura, sentimos falta de quorum. Nossa freguesia é minguada e fugidia.

Grande abraço
AS.

Jean Kleber disse...

Incrível página, Dalinha. Esta já está no programa do Suaveolens, logo após o artigo da segunda feira, sobre o Carlito Matos. Você sempre se supera. Que versos inteligentes! Caramba! Arrasou! Beijos. Jean Kleber e turma.

Dalinha Catunda disse...

Bérgson,
Obrigado pelo apoio de sempre, gosto muito do seu olhar sobre meus trabalhos.
Lurdinha,
Adoro quando escrevo e bate com que o leitor gostaria de ler. E com você tem sido assim. Você é um incentivo ao que faço.
Airton,
Certamente esta é a nossa saudação interiorana. Amo nossos dialetos.
Bom saber que pertencemos a mesma confraria.O Presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, é filho de Ipu. Gonçalo Ferreira da Silva.
Realmente nosso quorum é minguado, mas a internet tem nos ajudado bastante.
Olá Jean Kleber, meu ego em estado de graça, agradece. Você tem carta branca para publicar meus textos.
Meu abraço a todos,
Dalinha