Seguidores

terça-feira, 29 de junho de 2010

RITO DE PASSAGEM


RITO DE PASSAGEM
.
Vaqueiro bom de montaria.
Ela uma rês vadia,
Solta no agreste sertão.
Vivendo na mira do laço,
Um dia sem embaraço,
Será lançada ao chão.
.
Bezerra... quase novilha,
Cevada, que maravilha!
Chegara a ocasião.
O hábil vaqueiro ciente,
Que é hora de ferro quente,
Marca a novilha então.

Texto: Dalinha Catunda
Foto: Canindé Soares

8 comentários:

chica disse...

Lindo,Dalinha! Sempre assim!beijos,tudo de bom,chica

Ana Maria disse...

Amiga, no meu blog, Selos, Mimos e Homenagens, tem um troféu para você.
busque lá. Obrigada! Beijinhos iluminados!

Anônimo disse...

Dalinha; Como sempre lindissimo os meus parabens
Um beijo
Santa Cruz

ARFERLANDIA disse...

A poesia popular do nordestino, terra agreste mas com alma grande, descrita com dureza real por JOSUÉ DE CASTRO. Este teu poema fez-me ir às raízes da luta e da poesia popular e que consta de um folheto intitulado "Chegada de Lampeão ao inferno":
"Hove grande prejuízo
no inferno, nesse dia;
Queimo-se todo o dinheiro
que Satanás (o Patrão) possuia.
Queimo-se o "Livro de Ponto"
e mais de seicentos contos
sómente em mercadoria.
A poesia popular revela o Brasil aos olhos dos brasileiros.

Gosto da forma simples como escreves. (Típica do nordestino coerente e lutador)

Um beijinho amigo do lado de cá do Atlântico.

ARFER

Rosário Pinto disse...

Mulher! que poesia mais lindae forte... bjs,

gorettiguerreira disse...

Como é lindo a imagem de um vaqueiro a meio a luta pela vida na caatinga amiga.
Feliz por ter-te em meu Balaio.
Beijos de luz.
Goretti

Pedro Monteiro disse...

Bravura, força e coragem...

O vaqueiro sertanejo

Anônimo disse...

imparato molto