Dalinha Catunda,
SERTANEJA,
SIM SENHOR!
*
Sabia
que era arisco
Aquele
belo alazão.
Resolvi
correr o risco,
Sem
medo de ir ao chão.
Peguei
chicote e espora
Montei
o bicho na hora
Sem
medo ou indecisão.
*
Ele
quis titubear,
Mas
cutuquei do meu jeito.
Peguei
firme nas rédeas,
Pois
me achei no direito.
E
seguindo o meu comando
Obedecendo
meu mando,
Ele
foi quase perfeito...
*
Inda
quis se rebelar,
Mas
de nada adiantou.
De
seus movimentos bruscos
Minha
mão se encarregou.
Fui
feliz na maratona,
E
mostrei quem era a dona.
Ele
então se conformou.
*
Do
que compro e pago caro,
Retorno
eu sempre quero.
A
manha, a birra e o coice,
Se
fizer eu não tolero.
Do
cavalo nunca caio
Só
tenho medo de raio,
Mas
no resto eu acelero.
*
O
bicho que eu não domino,
Confesso
não dou guarida,
O
meu sangue nordestino
É
que me faz aguerrida.
Eu
só não sou cangaceira,
Por
ser metida a faceira,
Porém
sou bem atrevida.
*
Versos
e foto de Dalinha Catunda
6 comentários:
Querida amiga Dalinha.
Pois! Também não admira, com toda essa tua energia, que só de te olhar, vejo que tens de verdade, não há bicho que te meta medo, né? rsrsrsrsr.....
Quanto à poesia, só pode ser feita por uma mulher da tua sensibilidade, que vive com sentimento, o seu povo e a sua terra.
Beijos minha boa amiga. É sempre um prazer ler as tuas palavras.
Victor Gil
Maravilha de garra,força e atrevimento dessa sertaneja, com orgulho de ser!
Lindo!
beijos,tua interação linda está lá.
Obrigado!beijos,chica
Dalinha,mulher forte,nordestina,que mostra a que veio nessa expressiva e ritmada poesia!Adorei!Bjs,
Porreta, Dalinha!
Só um detalhe: um leitor despercebido, vendo a sua foto antes de começar a ler, esse estilo mulher-forte, depois que avança nas estrofes, lá em certo momento pode pensar: será o marido dela? ahahaha!
bjão paulista
Cesar
Dalinha; Lindo ou belo poema, mas cavalo eu não quero montar é bicho que eu não sei lidar.
Beijos
Santa Cruz
Belíssimo poema!
Sua foto está maravilhosa!
Beijinhos minha amiga!
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