- PEDRO MONTEIRO
*Querida amiga DalinhaDesculpe meu proseado.O seu blog é um primorNo conteúdo pautado,Mas me permita dizer,Bem que poderia terUm verso meu publicado. *Dalinha CatundaMeu caro amigo Pedro,É uma satisfação,Destes versos bem rimadosFazer a publicação.Eu gosto de parceria,E cumpro com alegriaSua reivindicação.
- *ROSÁRIO
Dalinha, eu venho aqui,Deixar o meu comentárioAndei dando umas voltas:Pesquisei no dicionário,Não venho com muito rodeioPois não quero fazer feioSó deixar meu alfarrábio*DALINHARosário seu alfarrábio,Confesso me agradou.Sei que foi o “pai dos burros”Quem de fato lhe ajudou.Se para ficar bonitoAlfarrábio foi escrito,Valeu! E você acertou. *JADSON XAVIER - JATÃO*Grande poetisa DalinhaAdmiro sua vocação,Acompanho o seu blogCom grande convicção.Sou nordestino arretadoGosto do seu palavreadoQuando fala do nosso sertão.*DALINHA CATUNDA*Cada amigo que aqui chegaFaz festa meu coração.E não será diferenteCom o vaqueiro Jatão,Que é um cabra da PesteDoidinho pelo NordestePelo seu sagrado Chão.*Visite também:www.cordeldesaia.blogspot.com
O Cantinho da Dalinha é também o canto do cordel. O picadeiro onde costumo entoar o meu canto em versos propagando a poesia popular. É o Canto de uma cearense que adora suas raízes, canto da mulher destemida que saiu das entranhas nordestinas e abriu uma janela para cantar sua aldeia para o mundo, Interagir com outros poetas cordelistas desfrutando deste mundo virtual. Sou Maria de Lourdes Aragão Catunda, a poeta de Ipueiras e do cordel, sou a Dalinha Catunda. dalinhaac@gmail.com
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terça-feira, 29 de março de 2011
ATENDENDO AO POETA PEDRO MONTEIRO E MAIS...
quinta-feira, 24 de março de 2011
SIMPLESMENTE OUTONO
SIMPLESMENTE
OUTONO
*
Um
resto de sol se esconde
Dizendo
a tarde findou.
A
brisa lambe meu corpo
O
entardecer me inspirou.
Morre
o dia e vem a noite
Neste
outono que chegou.
*
A
zanga do sol abranda
E
a vida muda de cor.
Sou
árvore perdendo folhas
Mas
sinto novo sabor.
Pra
cada folha caída,
Nova
folha irei repor.
*
Outono
hora de mudança,
Tempo
de transformação.
Momento
de se aprender
A
cantar nova canção.
Onde
os acordes emanem
Do
fundo do coração.
*
Versos
e fotos de Dalinha Catunda
terça-feira, 22 de março de 2011
SOU DO INTERIOR
domingo, 20 de março de 2011
MARIA DO CAPITÃO
MARIA DO CAPITÃO
*
Salve Maria Bonita
Maria do capitão.
Mulher forte destemida
Que viveu sua paixão
Nos braços d’um cangaceiro
Que não tinha paradeiro
Mas roubou seu coração
*
Salve Maria Bonita
Que pegou sua estrada
Seguindo seu coração
Apenas ele e mais nada.
Os passos de Virgulino
Era mesmo seu destino
Estava determinada.
*
Salve Maria Bonita
E salve sua decisão.
Preferiu correr perigo
Preferiu viver paixão
Fugiu da vida pacata
Por não querer ser ingrata
E magoar seu coração.
*
Salve Maria Bonita
Maria do lampião
Companheira tão fiel
Do famoso Capitão.
Ao lado de seu amante
Levando vida errante
Fez história no sertão.
*
Salve Maria bonita
Que na história ficou.
Dou vivas ao centenário
Da mulher que se rebelou
Para viver sua opção
Sem ligar para o padrão
Que a sociedade ditou.
*
Texto de: Dalinha Catunda
Foto: Retirada da Internet
Visite também: www.cordeldesaia.blogspot.com
segunda-feira, 14 de março de 2011
BABADOS NO CORDEL
BABADOS NO CORDEL
1
O cordel vestindo calça,
No Nordeste apareceu.
A mulher apaixonou-se
Tal paixão não escondeu.
E pegou logo o cinzel
Esculpindo seu cordel,
Belos versos escreveu.
2
Foi assim que floresceu,
Cordel de saia também.
A mulher faz seu cordel
Com a manha que já tem.
Incansável na labuta,
E naturalmente astuta,
Do homem não fica aquém.
3
É por querer competir,
E pensando em ser parceira
A mulher pega a estrada,
Sem ter medo da poeira.
Faz de igual para igual
A peleja virtual
Na arte é aventureira.
4
O cordel já não é mais
O tal clube do Bolinha
Encarando as tais cuecas
Vejo um monte de calcinha
Tudo no mesmo varal
Sem balanço desleal
Enfrentando a mesma rinha.
5
Enquanto faz o café
E cozinha seu feijão
A mulher vai matutando
E criando a oração
E assim faz seu cordel
Passando para o papel
Pedaços de criação.
6
Às vezes deita na rede
E olhando a Luz do luar.
Cria versos tão bonitos,
Que chega a se admirar
Diante da inspiração,
Se entrega de coração,
Ao labor de versejar.
7
E de fuxico em fuxico,
A trama ganha teor.
No alinhavo dos versos,
Põe arremate de amor
Fazer versos é ofício
E sem muito sacrifício,
Tem como vício compor.
8
Entre um afazer e outro
Explode sua criação,
Tem sempre um novo babado
Em sua combinação
Põe a seda e bota chita
Sem nunca ficar aflita
Eleva sua construção.
9
A internet foi chegando
Causando revolução,
Abrindo para a mulher,
Um novo campo de ação
Morada da liberdade
E com versatilidade.
Mostra sua evolução.
10
Aprendeu bem a glosar
E para isso usa a mão,
E com os dedos faz arte
Chamada digitação.
Neste mundo virtual
Navegar é natural
Nas marolas da emoção.
11
Tira rima da cabeça
Para fazer o seu mote
Faz com a simplicidade
De quem tira água do pote
Nordestina e internauta
Caprichosa e não incauta
Versos tem é um magote.
12
Certo mesmo é que a mulher
Na sua concepção
Fica prenhe de palavras
Só vê uma solução,
A de parir a poesia
Buscando com alegria,
Ter nova penetração.
Encontro com Poetas e Rodas de Cantoria
Encontro Com Poetas e Rodas de Cantoria II
(17-03-2011)
*
O Encontro com poetas,
E rodas de cantoria
Terá Sepalo Campelo
Na oficina do dia
Ensinando com prazer,
Pra quem quiser aprender
A popular poesia.
*
O presidente Gonçalo
Que no nome Silva tem,
Junto a Manoel Monteiro
E Maria Rosário também
Falarão sobre cordel
E o importante papel
Como ao cordel convém.
*
Na hora da cantoria
Vai ser grande a animação
Pois quem vai comandar
É o mestre Azulão
Um vate bem engraçado
Que entende do riscado
Por isso preste atenção.
Encontro com Poetas e Rodas de Cantoria II
(Dia 18-03-2011)
O encontro com poetas,
E roda de cantoria.
Chega ao segundo ano,
Trazendo mais alegria.
A história do cordel
No seu virtual papel,
É arte que contagia!
*
Chico Sales, Sergival
Entram com animação,
Cantando côco e xaxado,
E pra completar baião!
Campinense na oficina,
É o mestre que ensina,
Pois conhece a profissão.
*
Dalinha Catunda vem,
Com o poeta Ivamberto,
Com João Batista Melo,
E neste encontro aberto
Cada um com sua cultura
Mostrando a literatura,
De cordel que deu tão certo.
*
O dia está chegando
Amigo preste atenção
Não percam este projeto
De Fernando Assumpção
Que é parceiro dos poetas
E uma de suas metas
Consiste em divulgação.
*
Versos: Dalinha Catunda
Visite também:
www.cantinhodadalinha.blogspot.com
www.rosarioecordel.blogsot.com
domingo, 13 de março de 2011
Primeira Plenária - ABLC - Março de 2011
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Presidente da ABLC-Gonçalo Ferreira da Silva, Dalinha Catunda e Madrinha Mena |
Primeira Plenária - ABLC - Março de 2011
Plenária dedicada a Juvenal Galeno com palestra da Acadêmica Dalinha Catunda
Academia Brasileira de Literatura de Cordel/ABLC
Rua Leopoldo Fróes, 37-Santa Teresa
DATA: Sábado, 19 de março de 2011 as 16:00 hs
PAUTA: Homenagem a Juvenal Galeno, entrega de medalha a Manoel Monteiro e Madrinha Mena.
A plenária da ABLC, no sábado, 19 de março de 2011 será em homenagem a Juvenal Galeno patrono de Maria de Lourdes Aragão Catunda – Dalinha Catunda – que ocupa a cadeira nº 25. A Acadêmica discorrerá sobre o poeta e folclorista Juvenal Galeno nos brindando com uma rica palestra em homenagem a esse ilustre cearense.
Em seguida teremos a presença de Manoel Monteiro que veio da Paraíba para o Rio de Janeiro participar do Encontro com poetas e rodas de cantoria.
O renomado cordelista receberá a principal comenda criada pela ABLC com a finalidade de premiar grandes vultos da literatura de cordel: O medalhão Leandro Gomes de Barros.
No decorrer da plenária Madrinha Mena, que tem sido uma figura marcante na vida da ABLC recebera a medalha Rogaciano Leite em nome de sua dedicação a essa entidade.
Teremos ainda como de praxe a palavra dos acadêmicos presentes manifestando-se sobre os variados assuntos, declamando, cantando, enfim, animando à tarde festiva em Santa Tereza.
Sendo a primeira plenária do ano onde os cordelistas e poetas se encontram depois de longo recesso e com tantas homenagens, com certeza teremos uma farta platéia sedenta de confraternização.
Assim sendo, a ABLC Academia Brasileira de Literatura de Cordel Convida os amigos e convoca os confrades para este evento especial.
Foto: Dalinha Catunda
Visite também: cordeldesaia.blogspot.com
Plenária dedicada a Juvenal Galeno com palestra da Acadêmica Dalinha Catunda
Academia Brasileira de Literatura de Cordel/ABLC
Rua Leopoldo Fróes, 37-Santa Teresa
DATA: Sábado, 19 de março de 2011 as 16:00 hs
PAUTA: Homenagem a Juvenal Galeno, entrega de medalha a Manoel Monteiro e Madrinha Mena.
A plenária da ABLC, no sábado, 19 de março de 2011 será em homenagem a Juvenal Galeno patrono de Maria de Lourdes Aragão Catunda – Dalinha Catunda – que ocupa a cadeira nº 25. A Acadêmica discorrerá sobre o poeta e folclorista Juvenal Galeno nos brindando com uma rica palestra em homenagem a esse ilustre cearense.
Em seguida teremos a presença de Manoel Monteiro que veio da Paraíba para o Rio de Janeiro participar do Encontro com poetas e rodas de cantoria.
O renomado cordelista receberá a principal comenda criada pela ABLC com a finalidade de premiar grandes vultos da literatura de cordel: O medalhão Leandro Gomes de Barros.
No decorrer da plenária Madrinha Mena, que tem sido uma figura marcante na vida da ABLC recebera a medalha Rogaciano Leite em nome de sua dedicação a essa entidade.
Teremos ainda como de praxe a palavra dos acadêmicos presentes manifestando-se sobre os variados assuntos, declamando, cantando, enfim, animando à tarde festiva em Santa Tereza.
Sendo a primeira plenária do ano onde os cordelistas e poetas se encontram depois de longo recesso e com tantas homenagens, com certeza teremos uma farta platéia sedenta de confraternização.
Assim sendo, a ABLC Academia Brasileira de Literatura de Cordel Convida os amigos e convoca os confrades para este evento especial.
Foto: Dalinha Catunda
Visite também: cordeldesaia.blogspot.com
quinta-feira, 10 de março de 2011
XIXI NA RUA
XIXI NA RUA
*
O carnaval chegou
E veja que situação
É polícia prendendo
Sem pena do folião
Que no carnaval atua,
Que faz seu xixi na rua
E é taxado de mijão.
*
Atentado ao pudor
Acredite cidadão,
É a tal lei aplicada
Em forma de punição.
Mas tem pouco banheiro
Neste Rio de Janeiro
Para tanto folião.
*
Nessa terra de Cabral,
Mijar fora do pinico
Não faz só o folião.
Por isso eu não critico,
Pois são poucas as mijadas
Perante tantas cagadas
De polícia e político.
*
Visite também: www.cordeldesaia.blogspot.com
Texto:Dalinha Catunda
Foto:bahpior.com
domingo, 6 de março de 2011
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
O que devemos comemorar no dia 08 de Março?
Neste texto: Um lembrete para os homens e dicas para as mulheres.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
*
Em internet e jornais
Revista e televisão,
Eu vejo e sinto revolta
Com tanta judiação
Mulheres perdendo a vida
Que coisa mais descabida
E não vejo solução
*
A Mulher é mãe é filha,
Esposa e amante também,
Mas não nasceu para ser
Afrontada por ninguém.
Por isto preste atenção
Tenha consideração
Pois pode lhe fazer bem.
*
Cada vez que vejo o sangue
De mulher tingir o chão
Sinto um aperto no peito
Dói demais meu coração.
Mulheres assassinadas,
Covardemente estupradas
Que sórdida situação.
*
Mulher não seja defunta,
Cadáver não seja não.
Prefira ser a viúva.
Você tem esta opção.
Sendo sua causa justa
Se ficar presa não custa
Logo sairá da prisão.
*
Se o homem é violento
Pede violência também.
Mulher que é maltratada
Mulher que é maltratada
Pode e deve ir além.
Basta só envenenar
O almoço ou o jantar
Que o bruto vai pro além.
*
Uma coisa vou dizer,
E o que digo sustento
Em mim o homem não bate
Nem em meu atrevimento.
E se resolver tentar
Vai dormir sem acordar
Este é meu pensamento.
*
Mulher nunca se rebaixe
Não permita a agressão.
Uma briga com palavras,
Evolui pro palavrão,
Você tem capacidade
De evitar a atrocidade
De acabar num caixão.
*
Não denuncie o marido
Se a queixa vai retirar.
Ele afirmará mil vezes
Que agora irá mudar.
Quem ama nunca tortura
Nunca caia em falsa jura
Não se deixe dominar.
*
Mulher não é mais escrava
Cativa de um senhor.
Os tempos hoje são outros
Por isso faça o favor!
Mulher pode se manter
E não se submeter
A morte, castigo e dor.
*
A violência domestica,
É bem ruim com certeza.
E dormir com inimigo
É viver sempre indefesa.
A mulher tem que acordar
Com muita garra lutar
Em prol da sua defesa.
*
Versos de Dalinha Catunda
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